ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA

O principal objetivo deste blog é oferecer informações e notícias relacionadas com a Antropologia Biológica e Cultural e a Arqueologia.

O que é a “zona das múmias”, que guarda fósseis de dinossauros muito bem preservados

 


Em 1908, no estado americano do Wyoming, o caçador de fósseis Charles H. Sternberg fez uma descoberta. Durante uma escavação, ele desenterrou o esqueleto de um Edmontosaurus, um dinossauro herbívoro de bico achatado, envolto em pele fossilizada. O achado, enviado ao Museu Americano de História Natural, foi considerado na época “não apenas um esqueleto, mas uma múmia genuína de dinossauro”.

Um ano depois, Sternberg e seus filhos voltaram à mesma região e encontraram outro exemplar semelhante, com a mesma característica mumificada. Desta vez, a amostra foi enviada para um museu na Alemanha. 

Desde então, a área ficou conhecida entre os cientistas como um local de preservação incomum. O ponto misterioso recebeu um novo nome: a “zona das múmias” (the mummy zone, em inglês).

Essa faixa de aproximadamente dez quilômetros de largura, localizada no leste de Wyoming, guarda fósseis raríssimos que preservam não apenas ossos, mas também tecidos externos – como pele, cascos e escamas – de criaturas que viveram há mais de 66 milhões de anos, nos últimos momentos do período Cretáceo. São partes do corpo que se decompõem mais rapidamente, e é por isso que encontrá-las nesse estado de preservação é tão especial.

Em 2001, o paleontólogo Paul Sereno, da Universidade de Chicago, levou um grupo de alunos para explorar a zona das múmias. E o que começou como uma simples expedição de campo transformou-se em uma redescoberta histórica graças a dois novos fósseis de Edmontosaurus, apelidados de Ed Jr. e Ed Sr., ambos extremamente detalhados e bem preservados.

Ed Jr. revelou uma crista ao longo do pescoço e das costas, coberta por pequenas escamas semelhantes às de lagartos modernos. Ed Sr., por sua vez, apresentava pele enrugada, cascos nas patas traseiras – em vez de garras – e uma fileira de espinhos ao longo da cauda, uma combinação nunca antes observada em dinossauros desse grupo.

Os fósseis foram preparados no laboratório de Sereno, e as análises detalhadas – incluindo tomografias computadorizadas e exames em microscópios eletrônicos – trouxeram uma surpresa: nenhum traço de matéria orgânica havia sobrevivido. A carne e a pele haviam se decomposto completamente antes da fossilização.

Mas como? O segredo da preservação, segundo um estudo publicado na última quinta (23) na revista Science, está nos microrganismos. 

Após a morte, os corpos desses dinossauros provavelmente secaram sob o sol, até que uma enchente os cobriu com lama e sedimentos. Nesse ambiente, colônias microbianas formaram uma película biológica que cobriu as peles já ressecadas. Isso se transformou em uma camada de argila, moldando cada escama, ruga e casca com precisão microscópica.

Sereno explicou ao jornal The New York Times que o processo funciona da mesma maneira que uma rotina de skincare com argila. "Quando você esfrega argila no rosto, ela penetra em todos os poros", diz Sereno. "Quando você toca nesses fósseis e olha para os dedos, ainda vê vestígios de argila."

O processo costuma ocorrer em ambientes marinhos calmos, não em vales fluviais sujeitos a enchentes sazonais – como era o caso de Wyoming durante o final do Cretáceo, quando a região fazia parte de uma planície costeira banhada por rios e lagoas.

Além dos Edmontosaurus, a área também produziu fósseis de Tyrannosaurus rex e Triceratops com impressões de pele preservadas, sugerindo que a “zona das múmias” pode ter sido um ponto de concentração de cadáveres que, por um conjunto único de condições geológicas e biológicas, escaparam da decomposição total.

Para Sereno, os novos achados permitem reconstruir o Edmontosaurus com uma fidelidade inédita. “Pela primeira vez, acho que conseguimos reproduzir completamente a aparência do Edmontosaurus. Poderíamos colocá-lo em um filme de Hollywood e ele seria cientificamente preciso da cabeça aos pés”, afirmou ao jornal nova-iorquino.

Fonte: MSN

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Cientistas Descobrem Vasos Sanguíneos Preservados no Maior Fóssil de T. Rex do Mundo

 

0809–Tiranossauro-Rex-layout_site© Wikimedia Commons/Reprodução

Apesar de grande parte da pesquisa atual em paleontologia se concentrar em tentar encontrar vestígios de restos orgânicos em fósseis, infelizmente, nunca se conseguiu recuperar o DNA de dinossauros.

Muito do que sabemos sobre os dinossauros vem de ossos e dentes preservados que foram desenterrados do solo. No entanto, esses tecidos duros, por si só, são limitados nas informações que fornecem.

Os tecidos moles são extremamente raros nos registros fósseis, mas podem ajudar a fornecer uma reconstrução muito mais realista da vida antiga. Isso inclui coisas como músculos e ligamentos, pigmentos ou até mesmo pele (como escamas ou penas), que contêm informações detalhadas sobre como os dinossauros viviam e como eram.

Outro tecido mole interessante que pode ser encontrado nos ossos são os vasos sanguíneos. Minha equipe de pesquisa e eu descobrimos vasos sanguíneos preservados em um fóssil de Tyrannosaurus rex, e nossas descobertas foram publicadas recentemente na revista Scientific Reports.

Como estudante de Física na Universidade de Regina, entrei para uma equipe de pesquisa que usava aceleradores de partículas para estudar fósseis. Lá, descobri pela primeira vez vasos sanguíneos em um osso de um T. rex usando modelos 3D avançados. Já se passaram quase seis anos desde aquele momento; agora estou fazendo meu doutorado, onde uso minha formação em Física para aprimorar técnicas de análise na pesquisa de fósseis.

Um espécime extraordinário

Os vasos foram encontrados em um espécime notável de T. rex apelidado “Scotty”. Mantido na coleção do Museu Real de Saskatchewan, no Canadá, Scotty é o maior T. rex já desencavado. O fóssil também continua sendo um dos espécimes mais completos de T. rex conhecidos.

Scotty parece ter tido uma vida difícil há 66 milhões de anos; muitos dos ossos recuperados parecem ter lesões, possivelmente devido a uma briga com outro dinossauro ou a uma doença. Um osso em particular, uma seção da costela, apresenta uma grande fratura parcialmente curada.

Em geral, depois que os ossos passam por um evento traumático como uma fratura, há um grande aumento na atividade dos vasos sanguíneos na área afetada como parte do processo de cicatrização. Acreditamos que foi isso que foi encontrado na costela de Scotty: uma extensa rede de vasos mineralizados que pudemos examinar usando modelos 3D reconstruídos.

Revolucionando a pesquisa paleontológica

Ao analisar ossos fósseis, há dois desafios principais. O primeiro é como examinar o interior dos ossos sem danificar o fóssil. E o segundo é que os ossos são muito grandes e podem ser bastante densos devido ao processo de fossilização, no qual minerais substituem e preenchem os materiais orgânicos originais.

Inicialmente, pensamos que poderíamos realizar uma tomografia computadorizada (TC) do osso, semelhante à utilizada para fins médicos, que permite a obtenção de imagens dos ossos sem danificá-los. Embora isso resolva o primeiro problema, o segundo problema significa que uma máquina de tomografia computadorizada médica convencional não é potente o suficiente para penetrar no osso denso.

Para nosso exame, usamos luz síncrotron, raios X especiais de alta intensidade. Eles são produzidos em laboratórios selecionados de aceleradores de partículas e nos permitem investigar microestruturas, como vasos sanguíneos nos ossos, com facilidade.

Os raios X síncrotron também podem ser úteis para análises químicas. Descobrimos que os vasos foram preservados como moldes mineralizados ricos em ferro, uma forma comum de fossilização, mas em duas camadas distintas. Essa camada é resultado da complicada história ambiental que levou à preservação excepcional observada na costela de Scotty.

Escrito nos vasos sanguíneos

Ao analisar os vasos sanguíneos produzidos por uma fratura não totalmente curada, esperamos aprender como o T. rex se curou, ajudando a especular sobre como Scotty conseguiu sobreviver após sofrer ferimentos. Isso poderia levar a informações evolutivas comparando as estruturas dos vasos observadas em Scotty com outras espécies de dinossauros, bem como parentes modernos dos dinossauros, como as aves.

Os resultados também podem ajudar em futuras explorações fósseis, orientando os cientistas a procurarem ossos que mostrem sinais de lesões ou doenças, aumentando potencialmente as chances de descobrir mais vasos ou outros tipos de tecidos moles preservados.

Com pesquisas interdisciplinares e novas aplicações de tecnologias avançadas, há um enorme potencial para recriar a vida passada dos dinossauros como nunca antes.

This article is republished from The Conversation under a Creative Commons license. Read the original article.

FONTE: MSN

Dinossauro único descoberto no Marrocos: detalhe deixa pesquisadores sem palavras

 


Na região de Boulemane, no Marrocos, pesquisadores recentemente desenterraram fósseis e restos mortais de Spicomellus afer, um anquilossauro de 165 milhões de anos cuja armadura com espinhos não tem precedentes no reino animal.

Uma armadura extraordinária e única

O Spicomellus apresenta uma característica rara: espinhos ósseos, de até um metro de comprimento, fundidos diretamente às costelas, formando um colar defensivo ao redor do pescoço e espinhos ao longo do corpo. Essa configuração, desconhecida em qualquer outro vertebrado, surpreendeu os paleontólogos por sua originalidade e complexidade.

Um antigo dinossauro africano

Datado do período Jurássico Médio, este espécime é o anquilossauro mais antigo descoberto até hoje e o primeiro da África. Ele redefine a cronologia e a compreensão dos dinossauros blindados, antes mais conhecidos em outros continentes, e sugere uma evolução local marcada por essa armadura espetacular, observam os pesquisadores.

Uma dupla função para a armadura: defesa e atração?

Embora a armadura obviamente servisse como proteção contra predadores, os pesquisadores acreditam que os enormes espinhos também serviam como intimidação e atração para atrair parceiros ou impressionar rivais. Essa característica revela uma faceta inesperada da biologia desses dinossauros.

Em resumo, a descoberta de Spicomellus afer no Marrocos não é apenas um feito científico local, mas um importante ponto de virada na paleontologia global. Ao revelar um anquilossauro com uma armadura incomparável, essa descoberta enriquece nossa compreensão da evolução dos dinossauros e coloca a África no centro de importantes descobertas pré-históricas. Também serve como um lembrete de como cada nova escavação pode derrubar certezas estabelecidas e abrir novas perspectivas sobre a diversidade e a engenhosidade da vida ao longo dos tempos.

FONTE: MSN

Fósseis de 75 mil Anos Revelam Vida no Ártico da Era Glacial

 


Fósseis de 75 mil Anos Revelam Vida no Ártico da Era Glacial


Cientistas identificaram restos mortais de 46 espécies de animais que habitaram o Ártico europeu há cerca de 75 mil anos. A descoberta foi feita em uma caverna localizada na costa norte da Noruega e representa o registro mais antigo de uma comunidade animal durante um dos períodos mais quentes da Era Glacial. O estudo foi publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).


A pesquisa foi conduzida por especialistas da Universidade de Oslo, Universidade de Bournemouth, Museu Universitário de Bergen, Universidade Norueguesa de Ciências da Vida e outras instituições. Os cientistas acreditam que os fósseis ajudarão a preencher lacunas importantes sobre como a fauna do Ártico reagia a mudanças climáticas extremas no passado, fornecendo dados valiosos para estratégias de conservação atuais.


Segundo Sam Walker, autor principal do estudo, os achados oferecem um retrato raro de um Ártico desaparecido e ressaltam a vulnerabilidade de espécies adaptadas ao frio frente a alterações climáticas. Ele afirma que essas descobertas podem ajudar a entender a resiliência dessas espécies e os riscos de extinção que enfrentam hoje com o aquecimento acelerado do planeta. Entre os fósseis encontrados estão restos de urso-polar, morsa, baleia-da-Groenlândia, fradinho (ave típica da região), êider-edredão (espécie de pato), lagópode-branco (ave da tundra), bacalhau-do-Atlântico e botos.


Um dos achados mais surpreendentes foi a presença de ossos de lêmures-de-colar, uma espécie extinta que nunca havia sido registrada na Escandinávia. Sanne Boessenkool, coautora do estudo, explicou que há pouquíssimas evidências preservadas com mais de 10 mil anos sobre a vida no Ártico. Por isso, a caverna forneceu um vislumbre único de um ecossistema costeiro que incluía tanto ambientes marinhos quanto terrestres.


A caverna, chamada Arne Qvamgrotta, foi descoberta na década de 1990 durante a construção de um túnel por uma empresa de mineração local. No entanto, permaneceu praticamente intocada até que escavações sistemáticas foram realizadas em 2021 e 2022. A diversidade de espécies encontradas levou os cientistas a concluir que a costa era, naquele tempo, quase totalmente livre de gelo. Isso teria criado um ambiente ideal para animais migratórios, como as renas, cujos restos também foram localizados.


Apesar dessas espécies terem conseguido colonizar a região após o derretimento das geleiras, os pesquisadores acreditam que muitas populações foram extintas ao não conseguirem migrar para novos habitats quando o gelo retornou. Walker destaca que o estudo mostra como espécies adaptadas ao frio têm dificuldade para lidar com grandes variações climáticas, algo que se conecta diretamente aos desafios enfrentados por esses animais hoje, com o aumento global das temperaturas.


Ele alerta que, atualmente, os habitats árticos são muito mais fragmentados do que há 75 mil anos, dificultando ainda mais a adaptação e movimentação das espécies. Boessenkool também reforça que, embora no passado as mudanças tenham sido para um clima mais frio, agora o planeta enfrenta um processo de aquecimento. Como se trata de espécies adaptadas ao frio, o cenário futuro pode ser ainda mais ameaçador para a sobrevivência desses animais.


Fonte: 

https://stories.cnnbrasil.com.br/tecnologia/fosseis-revelam-como-repteis-da-epoca-dos-dinossauros-voavam/


Arqueólogos Afirmam ter Descoberto ‘Cidade Subterrânea’ Sob as Pirâmides do Egito

 

Cientistas sugerem que estruturas subterrâneas poderiam formar um sistema de câmaras interligadas


Pesquisadores italianos e escoceses afirmam ter descoberto uma cidade subterrânea sob as Pirâmides de Gizé, no Egito, com estruturas que se estendem por mais de 2.000 metros, sendo até dez vezes maiores que as pirâmides.

Segundo Nicole Ciccolo, porta-voz do projeto, os pesquisadores detectaram oito poços verticais em forma de cilindro abaixo da base da Pirâmide de Quéfren, que se estendem por mais de 640 metros em direção ao subterrâneo. Além dos poços, foram encontradas outras estruturas em forma de cubo e cinco complexos de vários níveis conectados por passagens. Algumas dessas descobertas estariam a cerca de 1.210 metros abaixo da superfície.

Os cientistas sugerem que as estruturas subterrâneas poderiam formar um sistema de câmaras interligadas, possivelmente relacionadas aos “Salões de Amenti”, mencionados nas crenças espirituais do antigo Egito. A descoberta foi descrita como uma redefinição da topografia da região, com implicações para a compreensão da arquitetura e dos rituais egípcios.

No entanto, a possível descoberta gerou controvérsias. O especialista em tecnologia arqueológica, professor Lawrence Conyers, da Universidade do Arizona, refutou a ideia de que as tecnologias atuais possam gerar imagens precisas a milhares de metros abaixo do solo. Conyers classificou as descobertas como “um grande exagero”, mas reconheceu a possibilidade de que estruturas menores, como câmaras, possam ter existido no local antes das pirâmides, dada a importância espiritual da região para as antigas civilizações.

Conyers destacou que, para validar as descobertas, escavações direcionadas seriam necessárias. O professor também enfatizou que, apesar das críticas, os métodos utilizados na pesquisa precisam ser analisados com rigor, o que é essencial para qualquer discussão científica e arqueológica.

O complexo da Pirâmide de Gizé, que abriga a Grande Pirâmide, a Pirâmide de Quéfren, a Pirâmide de Menkaure, a Grande Esfinge e várias outras estruturas menores, segue sendo um dos maiores marcos arqueológicos do mundo. As possíveis descobertas podem abrir novas possibilidades de estudo sobre o Egito antigo, mas, por enquanto, a veracidade da “cidade subterrânea” ainda está sendo questionada pela comunidade científica.

FONTE: R7

Pesquisadores descobrem “cidade subterrânea” sob as pirâmides do Egito

Projeto Quéfren descobriu uma cidade subterrânea sob o Planalto de Gizé, cuja profundidade é de 1,2 km. Acredita-se ser a lendária Amenti


Pesquisadores da Itália e Escócia descobriram a existência de uma cidade subterrânea sob as Pirâmides de Gizé, no Egito, através de um estudo com raio-X. Os cientistas usaram uma tecnologia que transforma os sinais de radar em informações fônicas, que permitem a detecção de vibrações milimétricas.

Projeto Quéfren:

  • As principais descobertas sobre a segunda maior pirâmide do Planalto de Gizé, conhecida como Pirâmide de Quéfren, foram divulgadas no último dia 15 de março.
  • O projeto Quéfren descobriu uma cidade subterrânea sob o Planalto de Gizé, cuja profundidade é de 1,2 km.
  • A análise de dezenas de imagens tomográficas do Synthetic Aperture Radar (SAR), capturadas de diversos ângulos, possibilitou a reconstrução tridimensional do interior da pirâmide de Quéfren.

Bem abaixo da superfície do planalto, próximo à base da pirâmide, foram identificadas cinco estruturas idênticas, interligadas por caminhos geométricos. No interior de cada uma dessas estruturas, há cinco níveis horizontais e um teto inclinado.

Abaixo dessas cinco estruturas, foram identificadas oito formações cilíndricas que aparentam ser poços verticais, ocos internamente e rodeados por caminhos espirais descendentes. Esses oito poços, alinhados verticalmente e dispostos em duas fileiras paralelas no sentido norte-sul, estendem-se até uma profundidade de 648 metros.

Nesse ponto, todas as formações convergem para duas grandes estruturas cúbicas, cada uma com aproximadamente 80 metros de largura.

A estrutura completa se estende por aproximadamente dois quilômetros abaixo da superfície, alcançando uma profundidade significativa. Além disso, ela se prolonga por baixo de todas as três pirâmides do complexo do Planalto de Gizé, abrangendo uma área subterrânea vasta e interligada.


O estudo de Corrado Malanga, da Universidade de Pisa, Itália, e Filippo Biondi, envolvido em pesquisas de radar e sensoriamento remoto com a Universidade de Strathclyde, Escócia, ainda não foi revisado por pesquisadores independentes.

Para Nicole Siccolo, porta-voz do Projeto Quéfren, o estudo mostrou uma das maiores revelações arqueológicas da história moderna. A pesquisadora esclarece que foi possível mapear estruturas, salas e corredores que se estendem por quilômetros abaixo da superfície, revelando uma rede intrincada de poços verticais e câmaras gigantescas que rivalizam em tamanho com as próprias pirâmides.

“A descoberta de uma vasta cidade subterrânea, que acreditamos ser a lendária Amenti, redefine completamente nossa compreensão sobre o complexo das pirâmides e a civilização que as construiu”, disse Nicole Siccolo em comunicado oficial nas redes sociais.

FONTE: METROPOLES 


Arqueólogos encontram cidade subterrânea sob as pirâmides do Egito

Tecnologias raio-X auxiliaram a identificação do achado

Uma equipe de pesquisadores da Itália e da Escócia descobriram uma cidade subterrânea logo abaixo de uma das Pirâmides de Gizé, no Egito. A investigação conduzida por meio de máquinas de raio-X permitiu a detecção de vibrações e foi realizada pela ligação ao Projeto Quéfren.

As informações, divulgadas no dia 15 de março, revelaram que o local sob o Planalto de Gizé tem cerca de 1,2 km de profundidade. Além disso, imagens tomográficas do Synthetic Aperture Radar (SAR) possibilitaram a reconstrução trimendisional quase completa do achado.

“A descoberta de uma vasta cidade subterrânea, que acreditamos ser a lendária Amenti, redefine completamente nossa compreensão sobre o complexo das pirâmides e a civilização que as construiu”, disse Nicole Siccolo, porta-voz do Projeto Quéfren, em comunicado oficial nas redes sociais.

O artigo ainda não foi completamente revisado para ser aceito pela comunidade científica, mas representa um grande passo para a compreensão das antigas civilizações, suas construções e modos de vida.

FONTE: PLANETA

Cidade subterrânea construída a 648 metros das Pirâmides de Gizé teria passagem para o ‘submundo’


De acordo com os pesquisadores, oito estruturas cilíndricas que corresponderiam a pilares foram encontradas a 648 metros de profundidade sob as pirâmides


Em artigo disponível para pré-publicação e ainda não avaliado em revisão por pares, pesquisadores italianos afirmam ter identificado, a partir de tecnologia de sensoriamento por radar, uma "cidade subterrânea" sob as Pirâmides de Gizé, a maior e mais antiga estrutura da Necrópole de Gizé, construída como túmulo para o faraó Quéops, que reinou durante a Quarta Dinastia Egípcia [entre 2.560 a.C. e 2.494 a.C.]. 

A "vasta cidade subterrânea", como é descrita pelos pesquisadores, teria aproximadamente 1.200 metros, isto é, seria até 10 vezes maior do que as próprias pirâmides, cuja base mede cerca de 230 metros. 


O estudo, que não foi recebido sem contradições entre a comunidade especialista, afirma ter usado pulsos de Radar de Abertura Sintética (SAR) para criar imagens de alta resolução do solo sob as estruturas.

De acordo com os pesquisadores, foram descobertas pelo menos oito construções em formato cilíndrico sob as bases das pirâmides, que se estendiam por 648 metros abaixo do solo e formariam duas estruturas cúbicas, com aproximadamente 80 metros de lado cada uma. 

Os cilindros poderiam corresponder a pilares, e, integrados a eles, os poços cilíndricos pareciam ser acessados por uma espécie de "escada" em espiral, a dar para duas câmaras extensas, também em formato cúbico, afirmam os pesquisadores.

As estruturas estariam ligadas, ainda, por "passagens de acesso" construídas como câmaras subterrâneas para o trânsito, e os pesquisadores sugerem que um desses espaços pode estar ligado às Salas de Amenti, que, na mitologia egípcia, representavam o portal para submundo


Amenti, também chamado de Querneter, que significa "Terra Fantasma" ou "Terra dos Deuses", era formada por 15 portões, que se devia avançar a fim de alcançar o rei de Osíris, conhecido como deus dos mortos, do julgamento e do além. 

De acordo com Nicole Ciccolo, porta-voz do projeto de exploração iniciado há alguns anos, os radares foram posicionados a cerca de 680 km de altura para criar as imagens reconstruídas do subsolo de Gizé. 

Críticas ao trabalho sugerem, no entanto, que a tecnologia SAR não seria capaz de produzir imagens vindas de tão fundo no solo, e apontam que a descrição da descoberta como uma "grande cidade subterrânea" pode não passar de exagero.


É o que diz, por exemplo, o arqueólogo Lawrence Conyers, professor e especialista em radares da Universidade de Denver, ao jornal britânico Daily Mail. Para Conyers, pode até haver pequenas estruturas sob as pirâmides, que correspondem a câmaras e corredores já existentes ali, inclusive, antes da construção das pirâmides, porque eram especiais para os egípcios antigos: "Os maias e outros povos antigos da América Central frequentemente construíam pirâmides antigas em cima de passagens de cavernas ou cavernas cerimoniais com significado para eles", afirma o professor.

Mas essas estruturas não corresponderiam a uma vasta cidade, nem a grandes corredores como os sugeridos pelos pesquisadores.

O trabalho deve prosseguir, agora, para estudos mais aprofundados da estrutura subterrânea indicada pelo SAR, que devem encontrar alguns entraves de autorização por parte do Departamento de Antiguidades do governo egípcio, dada a historicidade do patrimônio das pirâmides. 

FONTE: FORUM


Cientistas descobrem cidade subterrânea debaixo das Pirâmides de Gizé

Cientistas descobrem uma cidade subterrânea sob as Pirâmides de Gizé, revelando novas informações sobre a civilização egípcia antiga

Um dos maiores mistérios da humanidade é sobre a construção das Pirâmides do Egito e o destino de Cleópatra, mulher que fez história no Egito Antigo. Porém, alguns cientistas podem estar próximos de resolver este quebra-cabeça.

Uma equipe de pesquisadores da Itália e da Escócia revelou uma descoberta impressionante no Egito: uma cidade subterrânea localizada sob as Pirâmides de Gizé. O achado foi feito por meio de um estudo inovador utilizando tecnologia de raio-X e radares de alta precisão, que permitiram a detecção de vibrações milimétricas.

O Projeto Quéfren, que investiga a segunda maior pirâmide do Planalto de Gizé, divulgou no último dia 15 de março suas descobertas sobre a complexa rede subterrânea. Segundo os pesquisadores, a cidade oculta se estende por aproximadamente dois quilômetros abaixo da superfície, atingindo uma profundidade de 1,2 km.

Utilizando imagens tomográficas capturadas pelo Synthetic Aperture Radar (SAR), os cientistas reconstruíram um modelo tridimensional do interior da Pirâmide de Quéfren. Durante a análise, foram identificadas cinco estruturas subterrâneas interligadas por corredores simétricos. No interior dessas estruturas, há cinco níveis horizontais e um teto inclinado, evidênciando um planejamento arquitetônico avançado.

Abaixo desse complexo, os pesquisadores encontraram oito formações cilíndricas que aparentam ser poços verticais, ocos por dentro e rodeados por caminhos espirais descendentes. Essas formações estendem-se a uma profundidade de 648 metros e convergem para duas grandes estruturas cúbbicas de aproximadamente 80 metros de largura cada.

Uma descoberta que pode reescrever a história

A pesquisa conduzida por Corrado Malanga, da Universidade de Pisa, e Filippo Biondi, da Universidade de Strathclyde, ainda está em processo de revisão por pares. No entanto, os resultados já geram grande repercussão na comunidade arqueológica.

Para Nicole Siccolo, porta-voz do Projeto Quéfren, trata-se de uma das mais significativas descobertas arqueológicas da história moderna. "O estudo nos permitiu mapear uma vasta rede subterrânea, com corredores, salas e estruturas gigantescas que rivalizam em tamanho com as próprias pirâmides."

A pesquisadora também destaca que a cidade subterrânea pode estar relacionada à lendária Amenti, uma região mítica do Antigo Egito. "Se confirmada, essa descoberta pode redefinir completamente nossa compreensão sobre a civilização que construiu as pirâmides", concluiu Siccolo em comunicado oficial.

A descoberta abre novas possibilidades para o estudo das Pirâmides de Gizé e promete trazer à tona mais mistérios sobre a história do Antigo Egito.

FONTE: DOL

Qual Era a Real Aparência de Jesus, Segundo Historiadores

Um homem branco, barbudo, de longos cabelos castanhos claros e olhos azuis. Essa é a imagem mais conhecida de Jesus Cristo, adotada o longo de séculos e séculos de eurocentrismo — tanto na arte quanto na religião.

Apesar de ser um retrato já conhecido pela maior parte dos cerca de 2 bilhões de cristãos no mundo, essa é uma construção que pouco deve ter tido a ver com a realidade.

O Jesus histórico, apontam especialistas, muito provavelmente era moreno, baixinho e mantinha os cabelos aparados, como os outros judeus de sua época.

A dificuldade para saber como era a aparência de Jesus vem da própria base do cristianismo: a Bíblia, conjunto de livros sagrados cujo Novo Testamento narra a vida de Jesus — e os primeiros desdobramentos de sua doutrina — não faz qualquer menção que indique como ele era fisicamente.

"Nos evangelhos ele não é descrito fisicamente. Nem se era alto ou baixo, bem-apessoado ou forte. A única coisa que se diz é sua idade aproximada, cerca de 30 anos", comenta a historiadora neozelandesa Joan E. Taylor, autora do livro What Did Jesus Look Like? (Qual era a aparência de Jesus, em tradução livree professora do Departamento de Teologia e Estudos Religiosos do King's College de Londres.

"Essa ausência de dados é muito significativa. Parece indicar que os primeiros seguidores de Jesus não se preocupavam com tal informação. Que para eles era mais importante registrar as ideias e os papos desse cara do que dizer como ele era fisicamente", afirma o historiador André Leonardo Chevitarese, professor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autor do livro Jesus Histórico - Uma Brevíssima Introdução.

Em 2001, para um documentário produzido pela BBC, o especialista forense em reconstruções faciais britânico Richard Neave utilizou conhecimentos científicos para chegar a uma imagem que pode ser considerada próxima da realidade.

A partir de três crânios do século 1, de antigos habitantes da mesma região onde Jesus teria vivido, ele e sua equipe recriaram, utilizando modelagem 3D, como seria um rosto típico que pode muito bem ter sido o de Jesus.

Esqueletos de judeus dessa época mostram que a altura média era de 1,60 m e que a grande maioria deles pesava pouco mais de 50 quilos. A cor da pele é uma estimativa.

Taylor chegou a conclusões semelhantes sobre a fisionomia de Jesus.

"Os judeus da época eram biologicamente semelhantes aos judeus iraquianos de hoje em dia. Assim, acredito que ele tinha cabelos de castanho-escuros a pretos, olhos castanhos, pele morena. Um homem típico do Oriente Médio", afirma.

"Certamente ele era moreno, considerando a tez de pessoas daquela região e, principalmente, analisando a fisionomia de homens do deserto, gente que vive sob o sol intenso", comenta o designer gráfico brasileiro Cícero Moraes, especialista em reconstituição facial forense com trabalhos realizados para universidades estrangeiras.

Moraes já fez reconstituição facial de 11 santos católicos - e criou uma imagem científica de Jesus Cristo a pedido da reportagem.

"O melhor caminho para imaginar a face de Jesus seria olhar para algum beduíno daquelas terras desérticas, andarilho nômade daquelas terras castigadas pelo sol inclemente", diz o teólogo Pedro Lima Vasconcellos, professor da Universidade Federal de Alagoas e autor do livro O Código da Vinci e o Cristianismo dos Primeiros Séculos.

Outra questão interessante é a cabeleira. Na Epístola aos Coríntios, Paulo escreve que "é uma desonra para o homem ter cabelo comprido".

O que indica que o próprio Jesus não tivesse tido madeixas longas, como costuma ser retratado.

"Para o mundo romano, a aparência aceitável para um homem eram barbas feitas e cabelos curtos. Um filósofo da antiguidade provavelmente tinha cabelo curto e, talvez, deixasse a barba por fazer", afirma a historiadora Joan E. Taylor.

Chevitarese diz que as primeiras iconografias conhecidas de Jesus, que datam do século 3, traziam-no como um jovem imberbe e de cabelos curtos.

"Era muito mais a representação de um jovem filósofo, um professor, do que um deus barbudo", pontua ele.

"No centro da iconografia paleocristã, Cristo aparece sob diversas angulações: com o rosto barbado, como um filósofo ou mestre; ou imberbe, com o rosto apolíneo; com o pálio ou a túnica; com o semblante do deus Sol ou de humilde pastor", contextualiza a pesquisadora Wilma Steagall De Tommaso, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e do Museu de Arte Sacra de São Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Teologia e Ciências da Religião.

Imagens

Joan acredita que as imagens que se consolidaram ao longo dos séculos sempre procuraram retratar o Cristo, ou seja, a figura divina, de filho de Deus — e não o Jesus humano.

"E esse é um assunto que sempre me fascinou. Eu queria ver Jesus claramente", diz.

A representação de Jesus barbudo e cabeludo surgiu na Idade Média, durante o auge do Império Bizantino. O professor Chevitarese diz que nesse período começaram a retratar a figura de Cristo como um ser invencível, semelhante fisicamente aos reis e imperadores da época.

"Ao longo da história, as representações artísticas de Jesus e de sua face raras vezes se preocuparam em apresentar o ser humano concreto que habitou a Palestina no início da era cristã", diz o sociólogo Francisco Borba Ribeiro Neto, coordenador do Núcleo Fé e Cultura da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

"Nas Igrejas Católicas do Oriente, o ícone de Cristo deve seguir uma série de regras para que a imagem transmita essa outra percepção da realidade de Cristo. Por exemplo, a testa é alta, com rugas que normalmente se agrupam entre os olhos, sugerindo a sabedoria e a capacidade de ver além do mundo material, nas cenas com várias pessoas ele é sempre representado maior, indicando sua ascendência sobre o ser humano normal, e na cruz é representado vivo e na glória, indicando, desde aí, a sua ressurreição."

Como a Igreja ocidental não criou tais normas, os artistas que representaram Cristo ao longo dos séculos o criaram ao seu modo.

"Pode ser uma figura doce ou até fofa em muitas imagens barrocas ou um Cristo sofrido e martirizado como nas obras de Caravaggio ou Goya", pontua Ribeiro Neto.

"O problema da representação fiel ao personagem histórico é uma questão do nosso tempo, quando a reflexão crítica mostrou as formas de dominação cultural associadas às representações artísticas", prossegue o sociólogo.

"Nesse sentido, o problema não é termos um Cristo loiro de olhos azuis. É termos fiéis negros ou mulatos, com feições caboclas, imaginando que a divindade deve se apresentar com feições europeias porque essas representam aqueles que estão 'por cima' na escala social."

Essa distância entre o Jesus "europeu" e os novos fiéis de países distantes foi reduzida na busca por uma representação bem mais aproximada, um "Jesus étnico", segundo o historiador Chevitarese.

"Retratos de Jesus em Macau, antiga colônia portuguesa na China, mostram-no de olhos puxados, com a forma de se vestir própria de um chinês. Na Etiópia, há registros de um Jesus com feições negras."

No Brasil, o Jesus "europeu" convive hoje com imagens de um Cristo mais próximo dos fiéis, como nas obras de Cláudio Pastro (1948-2016), considerado o artista sacro mais importante do país desde Aleijadinho. Responsável por painéis, vitrais e pinturas do interior do Santuário Nacional de Aparecida, Pastro sempre pintou Cristo com rostos populares brasileiros.

O teólogo Francisco Catão, autor do livro Catecismo e Catequese, entre outros, defende que as feições de Jesus pouco importam para os religiosos.

"Nunca me ocupei diretamente da aparência física de Jesus. Na verdade, a fisionomia física de Jesus não tem tanta importância quanto o ar que transfigurava de seu olhar e gestos, irradiando a misericórdia de Deus, face humana do Espírito que o habitava em plenitude. Fisionomia bem conhecida do coração dos que nele creem", diz.

Ilustração feita por especialista Richard Neave para documentário da BBC em 2001© BBC

Fonte: MSN/BBC

NOTA DO EDITOR:

A Bíblia Sagrada não descreve a aparência física de Jesus Cristo, mas descreve com excelência o seu caráter e a sua natureza divina. Como está escrito no profeta Isaías 53:1-5

¹ Quem creu em nossa mensagem?

  A quem o Senhor revelou seu braço forte?

² Meu servo cresceu em sua presença,

  como tenro broto verde,

  como raiz em terra seca.

  Não havia nada de belo nem majestoso em sua aparência,

  nada que nos atraísse.

³ Foi desprezado e rejeitado,

  homem de dores, que conhece o sofrimento mais profundo.

  Demos as costas para ele e desviamos o olhar;

  ele foi desprezado, e não nos importamos.

⁴ Apesar disso, foram as nossas enfermidades que ele tomou sobre si,

  e foram as nossas doenças que pesaram sobre ele.

  Pensamos que seu sofrimento era castigo de Deus,

  castigo por sua culpa.

⁵ Mas ele foi ferido por causa de nossa rebeldia

  e esmagado por causa de nossos pecados.

  Sofreu o castigo para que fôssemos restaurados

  e recebeu açoites para que fôssemos curados. 

Há uma grande diferença entre praticar uma religião e experimentar um relacionamento com Deus. Há uma grande diferença entre religião e salvação. Há muitas religiões, mas um só Deus e um só Evangelho. Religião vem dos homens; "O Evangelho é o poder de Deus para a salvação por meio de Jesus Cristo". Religião é o ópio do povo; Salvação é presente de Deus ao homem perdido. Religião é história do homem pecador que precisa fazer alguma coisa para o seu deus imaginado. O Evangelho nos diz o que o Deus Santo fez pelo homem pecador. Religião procura um deus; O Evangelho é a Boa Nova de que Jesus Cristo procura o homem que se encontra no caminho errado. "Porque o Filho do Homem veio salvar o que se havia perdido" (Mateus 18:11). O Evangelho muda o ser humano por dentro por meio da presença do Espírito Santo de Deus em seu coração. Nenhuma religião tem um salvador ressuscitado, que perdoa os pecados e dá vida eterna, pois só Jesus Cristo venceu a morte. Por isso, dirija-se só a Jesus Cristo. Ele é o único que pode perdoar os seus pecados e lhe dar vida nova nesta vida e vida eterna no reino de Deus. "Crê no Senhor Jesus, e serás salvo" (Atos 16:31). "E o sangue de Jesus , Seu Filho, nos purifica de todo o pecado" (I João 1:7). Receba a Jesus AGORA em seu coração como seu Salvador e como único Senhor de sua vida. "Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações"; "Hoje é o dia da Salvação". E depois de aceitar a Cristo Ele diz: "Se me amais, guardai os meus mandamentos" (João 14:15). "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor" (João 15:10). "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele" (João 14:21).

Minha Despedida:

CARTA ABERTA: Venho por meio desta externar meu profundo agradecimento pela oportunidade a mim concedida de lecionar por mais de 10 anos na FGG para o curso de Pedagogia e por um determinado período no curso de Psicologia, e por poder colaborar com a ACE em reuniões, eventos e formaturas sempre que solicitado. Nesse tempo lecionei as disciplinas de Filosofia da Educação, História da Educação, Projetos Educacionais, Políticas Públicas, Formação Continuada dos Docentes, Gestão Escolar, Educação e Novas Tecnologias, Educação de Jovens e Adultos, Antropologia, Sociologia da Educação e Empreendedorismo. Reconheço que mais aprendi que ensinei. Também estendo meus agradecimentos sinceros especialmente para algumas pessoas, dentre elas destacam-se: Professora Cheila, ex-coordenadora do curso de Pedagogia, gestora competente e ética, a qual me deu a oportunidade de compor sua equipe de trabalho; Professor Petry, ex-diretor da faculdade e excelente professor de sociologia; Professor Júlio, gestor por excelência do curso de Psicologia; Agradeço a ex-secretária Jovita e a Secretária Sandra, sempre muito prestativas e educadas. Também agradeço a professora empreendedora Marília, a qual tive o privilégio de ser aluno e mais tarde colega de trabalho; E a amiga Elisabeth, ex-professora da pedagogia, sempre muito comprometida, atualmente colega de trabalho na SDR/GERED. Meu muito obrigado ao Luciano, sempre muito prestativo e excelente funcionário. Também estendo meus agradecimentos a toda equipe administrativa e corpo docente do curso de Pedagogia da FGG. Ao corpo discente desejo muito sucesso enquanto acadêmicos e acadêmicas do curso de Pedagogia, especialmente para aqueles e aquelas que por algum período tive a honra de ter como meus alunos e alunas. A vocês desejo também sucesso profissional, sempre pautado pela ética e pelo comprometimento. Lembrem-se que: “uma visão de futuro sem ação é apenas um sonho; Uma ação sem visão de futuro é apenas um passatempo; Porém, uma visão de futuro com ação planejada pode causar uma revolução pessoal e profissional positiva”. Por isso, digo a todos e a todas, mesmo para aqueles e aquelas que por alguma razão não entenderam minha proposta pedagógica de trabalho: “acredite em você, tenha pensamentos de sucesso, palavras de sucesso, ações de sucesso, hábitos de sucesso e acima de tudo caráter, e certamente o teu destino só poderá ser o sucesso pessoal e profissional”! Mais uma vez muito obrigado por tudo e que Deus nos dê sabedoria e ilumine a todos nós. Cordialmente, Professor Jorge Schemes.