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Cientistas dizem ter achado a mais antiga imagem dos apóstolos

Imagens seriam as mais antigas dos apóstolos e ficam na catacumba de Santa Tecla, em RomaFoto: Reuters

Arqueólogos afirmam ter encontrado as mais antigas imagens conhecidas dos apóstolos Pedro e Paulo em uma catacumba de Roma. Segundo oficiais do Vaticano, que anunciaram a descoberta, a estrutura fica sob um moderno prédio comercial em um bairro da cidade italiana. As informações são da AP.
De acordo com os pesquisadores, as imagens datam da segunda metade do século IV e foram descobertas no teto da catacumba de Santa Tecla, onde também foram encontradas as imagens mais antigas conhecidas dos apóstolos João e André. Os cientistas afirmam que foi utilizada uma técnica com laser para encontrar as pinturas sob uma camada carbonato de cálcio formada durante séculos no local.
Os arqueólogos dizem ainda que as pinturas podem ser adornos do túmulo de uma nobre romana. "Essas são as primeiras imagens dos apóstolos", diz Fabrizio Bisconti, superintendente de arqueologia das catacumbas, que são mantidas pelo Vaticano. [Fonte: Terra]

Carbono 14 permite elaborar cronologia precisa do Egito antigo

Gravações em papiros ajudaram cientistas a determinar com exatidão datas do Antigo Egito


Uma data confirmada por carbono 14 permitiu estabelecer, pela primeira vez, a cronologia precisa do Egito dos faraós e ratificou várias estimativas anteriores, gerando algumas revisões históricas, destacou estudo publicado na revista científica Science.

Embora algumas cronologias prévias fossem relativamente exatas, era difícil determinar datas precisas para certos eventos do Egito antigo.

A localização cronológica de diferentes dinastias feitas com base em estudos de documentos epigráficos, históricos e arqueológicos tornava ainda mais difícil estabelecer datas, já que em cada novo reinado se voltava a começar do zero.

O carbono 14 permitiu situar cronologicamente com exatidão o Império Antigo, que mostrou ser mais velho que as estimativas de datas realizadas até o presente.

Esta cronologia científica revela também que o reino de Dyeser começou entre 2691 e 2525 antes de Cristo, quando as datações precedentes o situavam no ano 2630 antes de Cristo.

O Império Novo começou entre 1570 e 1544 aC. Até agora se pensava que havia começado ao redor de 1500 aC.

Para fazer a datação com carbono 14, os pesquisadores recolheram em museus da Europa e da América 211 amostras de arte egípcia, sementes, cestaria, têxteis, plantas e frutas.

"Pela primeira vez o carbono 14 é suficientemente preciso para estabelecer uma cronologia absoluta", disse Bronk Ramsey, da Universidade de Oxford, Reino Unido, principal autor deste trabalho divulgado na revista Science de 18 de junho.

"Acho que os egiptólogos celebrarão ao saber que com uma pequena equipe de pesquisa independente corroboramos um século de pesquisas em apenas três anos de trabalho", destacou em um comunicado.

Participaram do estudo cientistas de França, Áustria e Israel. [Fonte: UOL]

Homem veio mesmo só da África, diz estudo

Estudo analisou mais de 4.500 crânios antigos humanos, de todas as regiões do globo. Resultado refuta idéia de que homem tenha surgido em vários lugares ao mesmo tempo.


Uma nova análise de mais de 4.500 crânios procedentes de todo o mundo, combinada com estudos sobre as variações genéticas nos humanos, comprova a teoria de que o ser humano se originou apenas na África -- e de nenhum outro lugar. Os resultados do relatório, publicado na última edição da revista científica britânica "Nature", mostram que a diversidade genética diminui à medida que a população se afasta da África. A observação coincide com a teoria de que a população mundial descende de um número reduzido de Homo sapiens surgido e emigrado da África. Além disso, ao estudar os crânios de mais de 105 populações diferentes, os cientistas descobriram que os atributos físicos não só variavam mais entre os mesmos exemplares do sudeste da África, mas as diferenças diminuíam quanto mais afastada do continente africano era a área de onde provinham. As origens e a dispersão dos primeiros humanos anatomicamente modernos geraram um debate entre os que atribuem a origem a uma região da África Subsaaariana e os que sustentam que diferentes populações evoluíram independentemente desde o Homo erectus até o Homo sapiens em diversas áreas do planeta. O primeiro dos cenários, apoiado em análises genéticas, constata uma expansão dos humanos em direção ao Oriente Médio, Europa, Ásia, Oceania e América a partir de um número reduzido de migrantes, o que teria levado a uma perda da diversidade genética à medida que aumentava a distância do continente africano. Liderados por Andrea Manica, do departamento de Zoologia da Universidade de Cambridge, os pesquisadores alegam que o estudo demonstra "definitivamente" que os atuais humanos se originaram em uma única região da África. Para assegurar a validade das conclusões, a equipe de cientistas britânicos tentou utilizar dados para encontrar origens dos primeiros humanos modernos fora da África, experimento que terminou sem resultados. [Fonte: G1]

SOMOS UM POUCO NEANDERTAIS

Cientistas descobrem que espécie se misturou com os nossos ancestrais. Habitantes da Europa, Ásia, Oceania e América partilham gene com espécie desaparecida há 24 mil anos:
Não somos a espécie que pensamos ser. Assumimos que somos melhores do que os neandertais, ou que a superioridade da nossa espécie os levou à extinção. Mas, de acordo com as últimas análises de DNA, estas criaturas primitivas se relacionaram com o Homo sapiens, passando seus genes para as nossas linhagens.
Concepção artística mostra humano moderno ruivo e sua contraparte neandertal (Foto: Michael Hofreiter e Kurt Fiusterweier/MPG EVA)

Isto certamente acaba com o mito de uma espécie distinta, pura e triunfante sobre os neandertais e outras espécies. Estas novas descobertas podem nos obrigar a considerar os neandertais como parte da nossa espécie ou, então, sermos obrigados a repensar a nossa classificação como Homo sapiens.
Os biólogos dizem que o conceito de espécie, ensinado nas escolas, que diz que elas se tornam distintas quando seus membros não podem produzir descendentes férteis, ficou ultrapassado. Hoje, os cientistas perceberam que a separação delas é um processo, diz o biólogo Paul Schmidt, da Universidade da Pensilvânia. Os grupos podem interagir produzindo descendentes férteis e inférteis.“Um biólogo pode dizer: ?Hum! Isto não é um grande achado, acontece a toda hora”, diz. Mas fica mais difícil admitir tais relações interespécies quando humanos são envolvidos. No passado, mesmo entre aqueles que aceitavam que nós não fomos criados por uma divindade, havia a crença de que éramos o ponto final de uma poderosa cadeia evolutiva. Agora, descobrimos que fazemos parte de um emaranhado, como os outros animais.A evidência de que os neandertais se misturaram com os ancestrais humanos vem de uma comparação entre o DNA humano e o extraído de ossos de neandertais, com 38 mil anos, como parte do Projeto Genoma Neandertal.
Os pesquisadores trabalham com a hipótese de que a humanidade surgiu na África, há cerca 100 mil anos, e começou a se expandir em várias direções, substituindo espécies mais antigas de hominídeos na Europa, Ásia e Oriente Médio.
O mais famoso destes substituídos foram os neandertais, cujos ancestrais se separaram da nossa linhagem cerca de 400 mil anos atrás. Com o passar do tempo, a evolução os moldou para serem mais pesados e mais fortes do que os humanos modernos. A palavra neandertal tornou-se sinônimo de brutalidade e estupidez, embora os cérebros deles fossem pouco maiores do que os nossos.
Entre 50 mil e 80 mil anos atrás, nossos ancestrais começaram a sair da África em direção aos territórios habitados pelos neandertais, que teriam desaparecido há 24 mil anos. As últimas análises genéticas indicam que eles não se extinguiram, mas se misturaram com o Homo sapiens, deixando todos os não-africanos com uma porção de DNA neandertal.
Os pesquisadores que realizaram a análise se esquivaram de falar sobre o que isso significava para nós. “É difícil responder se somos uma espécie diferente ou uma subespécie”, disse o geneticista Richard Green, da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz.Alan Templeton, biólogo da Universidade de Washington, esta última análise de DNA confirma o que se falava há tempos: que os neandertais eram parte de nossa espécie. Por anos, ele tem comparado o DNA de pessoas de todo o mundo, procurando padrões que mostrem aspectos da nossa evolução. “A ideia é de que há grupos ou raças puras não faz nenhum sentido”, disse.
Ele disse que os cientistas utilizam diferentes critérios para distinguir as espécies animais e as humanas. Por exemplo, diferentes grupos de chimpanzés são muito mais geneticamente diferentes do que os homens e os neandertais e não há nenhum problema em agrupá-los em uma única espécie.
Novas evidências mostram que eles usavam pigmentos, faziam joias e provavelmente falavam. Análises genéticas mostram que eles compartilham conosco uma versão de um gene, chamado FOXP2, crucial para o desenvolvimento da linguagem e que não está presente em outros animais.[Fonte: Jornal AN]


Minha Despedida:

CARTA ABERTA: Venho por meio desta externar meu profundo agradecimento pela oportunidade a mim concedida de lecionar por mais de 10 anos na FGG para o curso de Pedagogia e por um determinado período no curso de Psicologia, e por poder colaborar com a ACE em reuniões, eventos e formaturas sempre que solicitado. Nesse tempo lecionei as disciplinas de Filosofia da Educação, História da Educação, Projetos Educacionais, Políticas Públicas, Formação Continuada dos Docentes, Gestão Escolar, Educação e Novas Tecnologias, Educação de Jovens e Adultos, Antropologia, Sociologia da Educação e Empreendedorismo. Reconheço que mais aprendi que ensinei. Também estendo meus agradecimentos sinceros especialmente para algumas pessoas, dentre elas destacam-se: Professora Cheila, ex-coordenadora do curso de Pedagogia, gestora competente e ética, a qual me deu a oportunidade de compor sua equipe de trabalho; Professor Petry, ex-diretor da faculdade e excelente professor de sociologia; Professor Júlio, gestor por excelência do curso de Psicologia; Agradeço a ex-secretária Jovita e a Secretária Sandra, sempre muito prestativas e educadas. Também agradeço a professora empreendedora Marília, a qual tive o privilégio de ser aluno e mais tarde colega de trabalho; E a amiga Elisabeth, ex-professora da pedagogia, sempre muito comprometida, atualmente colega de trabalho na SDR/GERED. Meu muito obrigado ao Luciano, sempre muito prestativo e excelente funcionário. Também estendo meus agradecimentos a toda equipe administrativa e corpo docente do curso de Pedagogia da FGG. Ao corpo discente desejo muito sucesso enquanto acadêmicos e acadêmicas do curso de Pedagogia, especialmente para aqueles e aquelas que por algum período tive a honra de ter como meus alunos e alunas. A vocês desejo também sucesso profissional, sempre pautado pela ética e pelo comprometimento. Lembrem-se que: “uma visão de futuro sem ação é apenas um sonho; Uma ação sem visão de futuro é apenas um passatempo; Porém, uma visão de futuro com ação planejada pode causar uma revolução pessoal e profissional positiva”. Por isso, digo a todos e a todas, mesmo para aqueles e aquelas que por alguma razão não entenderam minha proposta pedagógica de trabalho: “acredite em você, tenha pensamentos de sucesso, palavras de sucesso, ações de sucesso, hábitos de sucesso e acima de tudo caráter, e certamente o teu destino só poderá ser o sucesso pessoal e profissional”! Mais uma vez muito obrigado por tudo e que Deus nos dê sabedoria e ilumine a todos nós. Cordialmente, Professor Jorge Schemes.