O principal objetivo deste blog é oferecer informações e notícias relacionadas com a Antropologia Biológica e Cultural e a Arqueologia.

Canadenses descobrem nova espécie de dinossauro



Um grupo de cientistas do Canadá descobriu uma nova espécie de dinossauro, estes, com chifres. A espécie foi identificada a partir de fósseis que haviam sido coletados no ano de 1958. Conhecido como Xenoceratops foremostensis, media cerca de 6 metros de altura e pesava mais de duas toneladas, os pesquisadores também dizem que o dinossauro era herbívoro e que este representa o mais antigo exemplar com chifres no Canadá.
"Surgidos há 80 milhões de anos, os dinossauros com chifres da América do Norte passaram por uma explosão evolucionária", afirmou o autor do estudo e curador de paleontologia vertebrada no Museu de História Natural de Cleveland, Dr. Michael Ryan. "Xenoceratops nos mostra que mesmo os mais antigos ceraptors (grupo de grandes dinossauros) tinham chifres gigantes na cabeça e que a ornamentação do crânio só se tornaria mais elaborada com a evolução de novas espécies", afirma.
O nome dado a espécie, Xenoceratops significa "alien de chifre no rosto", e se refere à incomum distribuição de chifres na cabeça do animal como também a escassez de fósseis desses chifres nos registros de material   encontrado.
O fóssil está armazenado no Museu Natural de Ottawa, no Canadá. Tal descoberta é a última de uma série de resultados já encontrados pelos pesquisadores Michael Ryan e David Evans como parte do Projeto Dinossauro da região sul de Alberta, que foi desenvolvido para captar mais informações sobre  o conhecimento de répteis pré-históricos, como também estudar sua evolução.
"A descoberta de espécies antes não conhecidas ressalta a importância de ter acesso a coleções científicas", afirma Kieran Sheperd, coautor do estudo e curador de paleobiologia no Museu Natural do Canadá. "Essas coleções fornecem potencial para muitas novas descobertas", completa. [Fonte: Oficinadanet]

Fóssil inédito de dinossauro carnívoro é achado no interior de SP


Pesquisadores brasileiros encontraram no interior de São Paulo um fóssil de mais de 70 milhões de anos que pertence a um dinossauro carnívoro da família dos carcarodontossaurídeos. A peça é considerada a primeira evidência de que répteis deste grupo viveram também no Brasil.
O fóssil, um pedaço de osso que compõe o crânio, foi achado por pesquisadores das universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Federal de Uberlândia (UFU) em 2009, mas a conclusão da análise foi divulgada recentemente no site da revista científica “Cretaceous Research” e que será publicado na edição impressa até o fim desse ano.
O fragmento foi encontrado na região da cidade de Alfredo Marcondes, localidade que fica próxima a Presidente Prudente e a 586 km de São Paulo.
A região está inserida na Bacia Bauru, uma área do território brasileiro com 370 mil km² que abrange parcialmente cinco estados (São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás) e está repleta de sedimentos como fósseis de dinossauros, de mamíferos e outros répteis pré-históricos.
Imagem mostra o fóssil encontrado por paleontólogos
brasileiros no interior de São Paulo
(Foto: Reprodução/Cretaceous Research)

Simulação mostra onde pedaço de fóssil (em branco) se encaixaria no crânio de exemplar de dinossauro da família dos Carcarodontossauros (Foto: Reprodução/Cretaceous Research)
'Tiranossauro latino'
Segundo Lílian Paglarelli Bergqvist, do Laboratório de Macrofósseis da UFRJ e uma das coordenadoras da pesquisa, o fóssil de dinossauro foi encontrado quase que por acidente, já que a investigação científica buscava inicialmente resquícios de mamíferos do período Cretáceo.

De acordo com Lílian, o pedaço de osso do crânio é a primeira evidência que comprova a existência desta família de dinossauros no Brasil. Anteriormente, apenas dentes foram encontrados em outra região do país, mas não forneciam informações suficientes para comprovar que esses répteis viveram por aqui.

Mesmo com a descoberta, ainda não é possível determinar qual é a espécie do dinossauro. “Não sabemos a quem atribuir esse fóssil, pode ser até que seja uma nova espécie da família dos carcarodontossaurídeos que era restrita ao Brasil (...). Mas precisamos de mais dados e fósseis que forneçam evidências mais concretas”, disse.
Os paleontólogos trabalham com a hipótese de que esse animal media entre 12 e 13 metros de altura, é carnívoro, e pode ser comparado ao porte do tiranossauro (Tyrannosaurus rex), dinossauro que está entre os maiores predadores que já pisaram no mundo.
Além do fóssil de carcarodontossaurídeo, também foram encontrados resquícios de dinossauros saurópodes (herbívoros), cujos resultados da investigação científica deverão ser publicados em breve. O trabalho paleontológico foi coordenado também pelo pesquisador Carlos Roberto Candeiro e pelo geólogo Felipe Simbras. [Fonte: G1]

Cientistas descobrem novos dados do menor e mais antigo primata




Cientistas americanos revelaram novas ideias sobre a vida do Purgatorius, mais antigo primata do mundo. De acordo com pesquisadores que analisaram fósseis encontrados atualmente, o pequeno e ágil animal passou grande parte de seu tempo se alimentando de frutas e escalando árvores há 66 milhões de anos.

Segundo o jornal britânico Daily Mail, os fósseis dos ossos abaixo da cabeça foram os primeiros encontrados. Antes, somente dentes teriam revelado a existência do Purgatorius. "Os ossos do tornozelo mostram que o animal tinha uma mobilidade como os primatas de hoje em dia que vivem em árvores", afirma Stephen Chester, coautor do estudo e paleontologista da Universidade de Yale, nos Estados Unidos. "Essa mobilidade teria permitido a rotação dos pés em direções diferentes", diz. Além disso, segundo o pesquisador, os resultados também mostram que os primeiros primatas não tinham tornozelos alongados como os vistos em primatas de hoje em dia.

Após analisar o material, a equipe acredita que os ossos do tornozelo especializados do Purgatorius têm um importante papel no sucesso da evolução dos primatas. "Os novos fósseis sustentam a ideia de que os primeiros 10 milhões de anos da evolução primata aconteceram no contexto de um período intenso de diversificação similar em plantas, incluindo a habilidade de escalar galhos e colecionar frutas no início", afirmou Jonathan Bloch, do Museu de História Natural da Flórida.

O Purgatorius viveu durante o período Paleolítico, pouco depois da extinção dos dinossauros, quando começou a dominação dos mamíferos, era que vivemos atualmente. Acredita-se que este mamífero era de coloração marrom e de tamanho pequeno, além de ter uma cauda com bastante pelos, semelhante a um esquilo. Pesaria cerca de 360 gramas, sendo, neste caso, do tamanho dos lêmures de Madagascar. [TERRA]

Estudo sugere que neandertais tiveram filhos com humanos

Um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e do Instituto Max Planck, na Alemanha, sugere que europeus modernos se reproduziram com neandertais a mais ou menos 37 mil anos atrás e deixaram descendentes. Cientistas fizeram a pesquisa com o objetivo de buscar explicações do por que a espécie ter semelhanças com pessoas de fora da África.
De acordo com o jornal britânico Daily Mail, os resultados sugerem que quando humanos modernos chegaram ao continente, eles se depararam com os neandertais, com quem se reproduziram e tiveram filhos. A espécie é conhecida como a ancestral de pessoas na Europa e na Ásia. A pesquisa, publicada na revista científica PLoS One, traz à tona descobertas recentes que sugerem que humanos e neandertais viveram lado a lado em cavernas no norte de Israel.
Quando o genoma neandertal foi sequenciado em 2010, pesquisadores observaram que pessoas de fora da África dividiam mais variantes genéricos com neandertais do que os africanos. Desde então, estudos indicam que europeus modernos dividem entre 1% e 4% dos genes com essa espécie, extinta há 28 mil anos.
O que poderia explicar tal observação é a mistura de humanos com neandertais quando eles saíram do continente africano. Os humanos começaram a surgir na África há cerca de 200 mil anos, enquanto os neandertais apareceram há aproximadamente 230 mil anos. A semelhança de tempo e espaço entre as duas espécies sugere a possibilidade de reprodução entre elas. Evidências de ambas contra ou a favor desse cruzamento foram analisadas através do DNA humano.
Dr. Sriram Sankararaman e sua equipe, do Departamento de Genética da Escola de Medicina de Harvard, mediu a extensão de amostras de DNA em genomas de europeus que apresentam semelhanças com neandertais. Como a recombinação entre cromossomos quando células do óvulo e espermas são formadas reduzem o tamanho de tais peças em cada geração, as amostras relacionadas aos neandertais analisadas serão menores conforme o tempo que passaram em genomas humanos atuais.
Baseados nos resultados, a equipe estima que neandertais e humanos trocaram genes pela última vez entre 37 mil anos e 86 mil anos atrás. [Fonte: Terra]

Menino de 11 anos acha 2º mamute mais bem preservado da história


Pesquisadores afirmam que um menino russo de 11 anos encontrou na Sibéria o mais completo corpo de mamute descoberto desde 1901. A carcaça de 500 kg tem parte da pele, músculos, uma orelha, uma presa, ossos, pênis e testículos. As informações são da agência Ria Novosti, que não divulgou imagens do achado.
Alexei Tikhonov, da Academia Russa de Ciências, diz ao site Taimyr24 que é o segundo mamute mais completo já encontrado. O animal tinha 15 ou 16 anos quando morreu - há cerca de 30 mil anos -, estimam os pesquisadores. Esses animais viviam, em média, até 80 anos, dizem os cientistas.
O mamute recebeu o nome de Zhenya devido ao menino que o avistou perto de uma estação meteorológica na península de Taimyr quando passeava com seu cachorro. A carcaça foi levada para a região de Krasnoyarsk para depois ser encaminhada a Moscou para ser estudada. [Fonte: Terra]

Paleontólogo descobre nova espécie de dinossauro anão herbívoro


Um paleontólogo americano identificou uma nova espécie de dinossauro anão, que apesar ter duas presas afiadas, alimentava-se somente de plantas, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira no site ZooKeys da National Geographic Society. A espécie, batizada Pegomastax africanus - da qual existe apenas um espécime encontrado, na África do Sul, na década de 1960 - foi descoberta em uma coleção de fósseis da Universidade de Harvard pelo paleontólogo e professor da Universidade de Chicago Paul Sereno enquanto o cientista fazia um estudo completo sobre os heterodontossauros.
O novo dinossauro, um heterodontossauro herbívoro que viveu há 200 milhões de anos, tinha um bico curto parecido com o de um papagaio e duas presas frontais pontiagudas, além de dentes posteriores tanto na mandíbula superior quanto na inferior, utilizados para esmagar as plantas. Em seu estudo, Sereno admite que é "muito raro" um herbívoro como o Pegomastax, com dentes caninos tão afiados como os de um vampiro. Muito provavelmente, os dentes eram utilizados como defesa ou na competição com os rivais na hora do acasalamento.
O dinossauro tinha o corpo coberto por espinhos similares aos de um porco-espinho, media menos de 60 centímetros de comprimento e pesava menos que um gato. Os espinhos já foram observados em outro heterodontossauro, o Tianyulong, descoberto recentemente na China e que também é descrito no estudo. [Fonte: Terra]

Fósseis de 2 milhões de anos poderiam ser de novos ancestrais humanos



Para alguns cientistas, o Homo erectus seria um dos principais ancestrais dos humanos modernos — mas, se depender da descoberta de Meave Leakey e sua equipe de paleontólogos, novas espécies também poderiam entrar na lista de nossos antepassados.
Tal afirmação tem como base os fósseis encontrados por Leakey em uma escavação no Quênia. Os ossos faciais descobertos possuem cerca de dois milhões de anos e poderiam confirmar a teoria de que existiram espécies pré-humanas que também tiveram influência na evolução dos homens modernos.
Pelos estudos realizados até agora, Leakey e sua equipe afirmam que os ossos provariam que as novas espécies e o Homo erectus compartilhavam um ancestral comum — eles seriam, em outras palavras, “primos muito distantes”.
No entanto, tal teoria não estaria sendo bem aceita por todos os cientistas. Para alguns, as conclusões seriam precipitadas e baseadas em poucas evidências. Em contrapartida, Leakey afirma que as características dos fósseis — que indicam rostos planos e dentes grandes, por exemplo — apontariam claramente que não se trata do Homo erectus e sim de novos ancestrais.[Fonte: Tecnomundo]

Ancestrais do homem comiam casca de árvore


Um pequeno Australopithecus sul-africano, parente distante do Homem, tinha uma dieta à base de madeira e casca de árvores, enquanto a maioria dos outros hominídeos preferiam folhas e plantas mais tenras.

Estes hábitos alimentares do Australopithecus sediba - dois desta espécime foram descobertos em 2008 em uma caverna perto de Joanesburgo - foram revelados pelos dentes do primata, sujeitos a extensos testes por uma equipe internacional de pesquisadores, que ficaram surpresos com o resultado.

"O Au. sediba tinha uma dieta muito diferente da de outros hominídeos que foram estudados até agora. Devido a sua morfologia muito semelhante, esperávamos que fosse mais ou menos parecido com outras espécies de Australopithecus, ou mesmo com os primeiros homens. Na verdade, ele consumia muito mais comida de habitat arborizado e fechado, incluindo alimentos duros", explicou à AFP Amanda Henry, do Instituto Max Planck de antropologia.

Para alcançar esta descoberta, os pesquisadores começaram pelo bombardeamento dos dentes com um laser para extrair carbono acumulado no esmalte.

Diferente dos dentes de 81 outros hominídeos testados até hoje, que continham uma forma de carbono característica de folhas e plantas, os do Australopithecus sebida continham carbono das árvores e arbustos.

Remoção de tártaro nos dentes

A descoberta sugere que este primata comia, pelo menos durante parte do ano, casca e outros tecidos lenhosos.

"A casca, especialmente a casca do interior das árvores, pode ser bastante nutritiva. Todos os nutrientes de uma árvore passam por sua casca interna. Por exemplo, o xarope interno do bordo não é senão uma versão concentrada da resina que flui no interior da casca do bordo", afirma Amanda Henry.

Para verificar este resultado inesperado, os cientistas recorreram a uma nova técnica: recolher dos dentes um pouco de tártaro, a placa mineralizada dentária familiar para os dentistas modernos, e analisar os minúsculos fragmentos vegetais fossilizados que permaneceram presos por dois milhões ano. Foram encontradas casca e madeira.

Tal dieta nunca foi atribuída à hominídeos africanos até este momento. Para Paul Sandberg, da University of Colorado Boulder (Estados Unidos) que participou do estudo publicado nesta quarta-feira pela revista Nature, o Australopithecus sediba se alimentava de uma forma bastante semelhante aos chimpanzés da savana africana de hoje.

Segundo Sandberg, "é uma descoberta importante porque a dieta alimentar é um dos aspectos fundamentais do animal, é o que dita seu comportamento e seu nicho ecológico".

"Parece que há cerca de dois milhões de anos, havia várias espécies de hominídeos que utilizaram diferentes ambientes de diferentes maneiras, cada espécie estava bastante focada em seu ambiente específico com um determinado comportamento", acredita o pesquisador.

"Não muito tempo depois, vimos a chegada do Homo erectus, uma espécie que era capaz de se mover e se virar em todos esses ambientes diferentes, o que foi uma grande mudança", conclui. [Fonte: Band.com]

Forte chuva revela 'cemitério' pré-histórico de mamutes


Arqueólogos dizem ter descoberto um cemitério de mamutes na Sérvia, que contém os restos mortais de pelo menos cinco dos animais pré-históricos.
Os ossos foram encontrados em uma mina de carvão em Kostolac, a leste de Belgrado, após uma forte chuva.
O diretor do Parque arqueológico Viminacium, Miomir Korac, diz que há milhões de fragmentos de mamute no mundo, normalmente encontrados em locais de construção, mas é raro que eles estejam tão acessíveis. Segundo ele, a nova descoberta pode revelar segredos que nunca foram decifrados antes.
Cemitério de mamutes
Em 2009, um esqueleto em ótimas condições foi encontrado na mesma região.
Vika, como a fêmea de mamute foi batizada, pode ter até um milhão de anos e pertencia a uma espécie sem pelo.
Os ossos que acabam de ser descobertos na mina de carvão provavelmente pertencem a um mamute peludo, que teria desaparecido do planeta há cerca de 10 mil anos.
A especialista em mamutes do Museu de História Natural, Sanja Alaburic, diz que a descoberta é interessante devido ao grande número de ossos encontrados em um mesmo local. de acordo com ela, mais restos devem aparecer quando a escavação avançar.
Túmulos da era romana também foram encontrados durante a exploração do cemitério de mamutes.
Os arqueólogos sérvios disseram ter contactado especialistas na França e na Alemanha sobre as descobertas, mas ainda serão necessários muitos meses de trabalho até que todos os ossos sejam revelados.

Neandertais cresciam mais devagar que Homo sapiens, diz estudo


Getty Images
Pesquisadores afirmam que neandertais tinham crescimento mais lendo que o Homo sapiens

Os neandertais cresciam mais lentamente que os Homo sapiens, segundo um estudo do Grupo de Paleofisiologia do Centro Nacional Espanhol de Pesquisa sobre a Evolução Humana (Cenieh).
O trabalho, publicado na revista especializada "Journal of Human Evolution", foi realizado com dados obtidos a partir do primeiro modelo matemático do crescimento em estatura de uma espécie fóssil.
O modelo, desenvolvido por Jesús A. Martín, pesquisador ligado ao Cenieh do Departamento de Matemática e Computação da Universidade de Burgos, na Espanha, mostra as diferenças entre o crescimento, do nascimento aos cinco anos de idade, de neandertais e de sapiens.
O esquema teórico deu origem ao artigo intitulado "Diferenças entre os modelos de crescimento de crianças neandertais e humanos modernos".

O trabalho, que comparou as alturas de 10 recém-nascidos e crianças neandertais com as de duas povoações humanas modernas, sugere que a taxa de crescimento do Homo neanderthalensis, muito mais lenta, poderia estar relacionada a "restrições ontogenéticas ou ao estresse metabólico", e contribuiria para a baixa estatura de adultos em relação ao Homo sapiens.
O artigo explica que a análise da aparição de diferentes padrões de crescimento humano é essencial para entender a evolução de nossa espécie.
pesquisa está alinhada às últimas publicações das equipes do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva e da Universidade de Harvard, que evidenciam diferenças ontogenéticas nos desenvolvimentos craniano e dental.
O estudo abre caminho para pesquisas futuras do crescimento em outras espécies fósseis e em outras fases da vida.
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Arqueólogos encontram primeira prova da existência da Belém bíblica


Argila com a inscrição ‘Bat Lechem’ foi encontrada nas escavações do ‘Projeto Cidade de David’ (Foto: AFP)

Arqueólogos israelenses acharam em Jerusalém um selo de argila com a inscrição "Bat Lechem", que supõe a primeira evidência arqueológica da existência de Belém durante o período em que aparece descrito na Bíblia, informou nesta quarta-feira a Autoridade de Antiguidades de Israel.


Trata-se de uma espécie de esfera de argila que se usava para carimbar documentos e objetos, que foi encontrado nas polêmicas escavações do "Projeto Cidade de David", situado no povoado palestino de Silwán, no território ocupado de Jerusalém Oriental.

Datada entre os séculos VII e VIII a.C, a peça é meio milênio posterior às Cartas de Amarna, uma correspondência diplomática em língua acádia sobre tabuletas de argila entre a Administração do Egito faraônico e os grandes reinos da época e seus vassalos na zona.
O descobrimento anunciado nesta quarta remete a uma época posterior, a do Primeiro Templo Judeu (1006 - 586 a.C.), citada no Antigo Testamento como parte do reino da Judéia.
"É a primeira vez que o nome de Belém aparece fora da Bíblia em uma inscrição do período do Primeiro Templo, o que prova que Belém era uma cidade no reino da Judéia e possivelmente também em períodos anteriores", assinalou o responsável das escavações, Eli Shukron, em comunicado.
"A peça é do grupo dos 'fiscais', ou seja, uma espécie de selo administrativo que era usado para carimbar cargas de impostos que se enviavam ao sistema fiscal do reino da Judéia no final dos séculos VII e VIII a.C", acrescenta a especialista. EFE [Fonte: Yahoo]

Fóssil de maior dinossauro com penas é descoberto na China


Foi anunciada nesta quarta-feira a descoberta do maior dinossauro com penas já encontrado, uma espécie prima do tiranossauro e que pode pesar mais de uma tonelada e chegar a nove metros de comprimento.
Os três esqueletos - um exemplar adulto e dois filhotes -, foram encontrados na província de Liaoning, na China. Os animais viveram durante o período Cretáceo Inferior, informou a revista "Nature".
Os cientistas chineses e canadenses que descobriram os fósseis batizaram a espécie de "Yutyrannus huali" ("belo tirano com penas"), numa mistura de latim e mandarim.
Os paleontólogos tinham conhecimento há mais de uma década que alguns pequenos dinossauros tiveram plumas semelhantes às dos pássaros, graças às descobertas de vários fósseis nesta região chinesa. Mas o achado anunciado hoje mostra que existiu pelo menos uma grande espécie que também tinha penas.
Enquanto os dois filhotes deveriam pesar cerca de meia tonelada, o exemplar adulto teria alcançado 1.400 quilos e nove metros de comprimento, dimensões que o transformam no maior animal com penas que já existiu.
Seu tamanho era consideravelmente menor do que seu primo Tiranossauro Rex, mas quarenta vezes maior do que as espécies com penas anteriormente descobertas.
Engana-se, porém, quem pensa que as penas do "Yutyrannus" eram belas como as de alguns pássaros atuais. Sua plumagem "eram simples filamentos e se pareciam a de um pintinho", explicou Xu Xing, principal autor do artigo e pesquisador do Instituto de Paleontologia e Paleoantropologia de Vertebrados de Pequim.
Os cientistas acreditam que as plumas tinham uma função isolante, já que sua escassez e o grande tamanho do dinossauro descartam totalmente que a espécie pudesse voar.
Ao contrário de seu parente, o tiranossauro, que viveu numa época quente, o "Yutyrannus" habitou a Terra em meados do Cretáceo Inferior, um período que se estendeu de 145 milhões de anos a 98 milhões de anos atrás, e no qual as temperaturas caíram. Por isso suas penas devem ter servido para proteção contra o frio.
A descoberta, afirmou o autor do estudo, pode ser uma prova de que "as penas estavam muito mais disseminadas do que os cientistas pensavam até poucos anos, pelo menos entre os dinossauros carnívoros".[Fonte: Terra]

Cientistas russos querem clonar mamute congelado há 10 mil anos

 Cientistas Observam Bebê Mamute Congelado.
Cientistas russos anunciaram nesta quarta-feira os planos de clonar um exemplar pré-histórico de mamute que esteve congelado durante 10 mil anos no território da república siberiana de Iacútia. "Queremos realizar uma clonagem somática, ao inserir o material genético de um mamute que viveu há milhares de anos nas células de uma elefanta atual", disse um porta-voz Instituto de Ecologia Aplicada (IEA) da Sibéria à agência oficial RIA Novosti.
A fonte detalhou que "as células-tronco serão transvasadas ao útero de uma elefanta que gestará o feto durante 22 meses para que nasça, esperamos, um filhote de mamute vivo". Concretamente, as células do mamute em questão seriam inseridas em embriões de uma elefanta procedente da Índia, por ser seu parente genético mais próximo.
O porta-voz do IEA antecipou que as amostras genéticas serão extraídas do mamute no final deste ano, após o que serão enviadas à Coreia do Sul, onde a clonagem poderia tornar-se realidade dentro de vários anos. Na clonagem do mamute que foi encontrada na inóspita tundra siberiana participarão cientistas russos, sul-coreanos e chineses.
Nesta semana a Universidade Federal do Nordeste da Rússia assinou o correspondente acordo com o controvertido cientista sul-coreano Hwang Woo-souk, da Fundação de Pesquisa Biotécnica de Seul. Considerado então um pioneiro neste terreno ao clonar um cachorro em 2005, Hwang foi acusado em 2006 de falsificar testes científicos para confirmar suas ousadas teorias sobre clonagem humana.
Os especialistas consideram que clonar um mamute é possível, já que as células desse animal pré-histórico podem ser encontradas tanto em seu sangue e órgãos internos, como na pele e nos ossos. O segredo é encontrar tecido e células em bom estado em um animal que morreu, possivelmente de frio ou de fome, há milhares de anos.
A decodificação do DNA do paquiderme pré-histórico, que é a que leva a informação genética sobre o animal, é um trabalho árduo que, em muitas ocasiões, termina em fracasso, sem encontrar uma única célula viva. Os mamutes apareceram na África há três ou quatro milhões de anos, dois milhões de anos atrás emigraram para Europa e Ásia e chegaram à América do Norte há 500mil anos, passando pelo Estreito de Bering.
Para a ciência continua sendo uma incógnita a causa de seu desaparecimento, que começou há 11 mil anos, quando a população destes animais começou a diminuir até a total extinção dos últimos exemplares siberianos há 3,6 mil anos. A maioria dos especialistas estimam que os mamutes foram extintos devido a uma brusca mudança das temperaturas na Terra, embora há também quem atribua seu desaparecimento ao ataque de caçadores ou a uma grande epidemia.[Fonte: Terra]

Livro diz que europeus colonizaram a América antes dos índios

Um livro escrito por dois arqueólogos americanos gerou controvérsia na comunidade científica ao defender que os europeus, e não povos provenientes da Ásia, foram os primeiros colonizadores do continente americano.
O livro, lançado recentemente em Washington, aponta novas descobertas arqueológicas, indicando que a América foi colonizada inicialmente por europeus da Idade da Pedra, que cruzaram o Atlântico de barco durante a última Era Glacial, há cerca de 20 mil anos.
Com Across Atlantic Ice: The Origin of America's Clovis Culture (Pelo gelo do Atlântico: a origem da cultura Clóvis da América, em tradução livre), Dennis Stanford, do Museu Nacional Smithsonian de História Natural, em Washington, e Bruce Bradley, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, deram início a uma polêmica entre seus colegas arqueólogos.
É que eles defendem uma teoria considerada radical sobre quem foram os primeiros americanos e quando estes chegaram ao Novo Mundo. Across Atlantic Ice traça as origens dos solutrenses, que ocuparam o norte da Espanha e França, e de seus supostos descendentes da cultura Clóvis - surgida no final da Era do Gelo e assim batizada por conta dos artefatos encontrados perto da cidade de Clóvis, no Novo México (EUA). O povo da cultura Clóvis era considerado o mais antigo habitante das Américas, com cerca de 13 mil anos.
"O livro é bem pesquisado, interdisciplinar e sério. Mas os dados científicos concretos ainda não estão lá para provar ou refutar a teoria", disse à BBC Brasil Tom Dillehay, renomado arqueólogo da Universidade Vanderbilt, no Tennessee. "Estamos pesquisando teorias para explicar o povoamento das Américas. Esta hipótese é uma das possibilidades, mas os dados genéticos e bioarqueológicos atuais assinalam que a Sibéria, e não a Europa, foi o ponto de entrada."
Ferramentas
Há vários anos Stanford e Bradley têm afirmado que os seres humanos da Idade da Pedra eram capazes de fazer a viagem através do gelo do Atlântico. Mas ainda não contavam com provas suficientes que apoiassem tais indícios. Agora, no entanto, eles dizem ter indícios que sustentam a teoria.
Dezenas de ferramentas de pedra em estilo europeu, que remontam a um período entre 19 mil e 26 mil anos atrás, foram descobertas em seis locais diferentes ao longo da costa leste dos Estados Unidos. Três deles estão localizados na Península Delmarva, em Maryland. Outros dois foram encontrados na Pensilvânia e em Virgínia. Pescadores acharam o último no fundo do mar, a 96 km da costa de Virgínia.
De acordo com a dupla, a completa ausência de qualquer atividade humana no nordeste da Sibéria e no Alasca, num período anterior a 15,5 mil anos atrás, é outro argumento fundamental para a teoria deles. Também defendem que os europeus podem ter sido parcialmente absorvidos ou destruídos pelos índios asiáticos originários.
Além disso, alguns marcadores genéticos para a Idade da Pedra dos europeus ocidentais simplesmente não existem no nordeste da Ásia. Mas já aparecem em pequenas quantidades entre alguns indígenas norte-americanos, o que indicaria uma herança genética desses primeiros habitantes.
Também alguns exames de DNA antigo extraído de esqueletos com 8 mil anos na Flórida revelaram um alto nível de um marcador genético europeu. Mas há especialistas que discordam deles.
"Os argumentos do livro merecem ser completamente e conscientemente analisados", afirmou Gary Haynes, arqueólogo da Universidade de Nevada. "Tenho certeza de que existem muitas pessoas do público em geral e arqueólogos que aceitarão as teorias, mas não estou convencido."
Haynes disse sentir-se eticamente obrigado a ser cético. De acordo com ele, "as teorias são apenas parcialmente sustentáveis com os indícios disponíveis. Alguns dos argumentos não são lógicos, não foram analisados, ou se baseiam em pressupostos não comprovados e proposições".
DNA
Haynes enumera uma série de fatores que refutam a teoria defendida no livro. Entre eles, destaca que o DNA encontrado em populações nativas americanas não indica uma origem na Europa Ocidental, mas uma ascendência asiática.
O mesmo, de acordo com ele, pode ser dito com relação ao material genético encontrado - tanto nos antigos quanto nos modernos - esqueletos dos nativos americanos.
Além disso, não há esqueletos humanos nas Américas mais velhos do que os da cultura Clóvis; as idades da cultura Solutrense na Europa e da Clóvis nas Américas são amplamente separadas.
O arqueólogo brasileiro Walter Alves Neves, responsável pelo estudo de Luzia, o esqueleto humano mais antigo do continente americano, não quis emitir opinião sobre o livro. Questionado pela BBC Brasil sobre a nova teoria de Bradley e Stanford, afirmando que os europeus foram os primeiros moradores do Novo Mundo, ele disse desconhecer a hipótese publicada recentemente nos Estados Unidos.
Bradley, por sua vez, considera positivas as críticas a sua teoria. Esse é o caminho natural, diz ele, com a colaboração dos críticos trazendo provas adicionais ou interpretando os indícios atuais.
Segundo Bradley, a arqueologia raramente produz certezas. "Sentimos que as descobertas atuais são muito atraentes, mas para esta teoria ganhar aceitação esmagadora é preciso haver provas adicionais", disse.
O livro é resultado de mais de uma década de trabalho. Stanford e Bradley afirmam que estão apenas no início da jornada e seguem investigando outros locais no Tennessee, em Maryland e no Texas, onde esperam encontrar mais provas que sustentem a teoria. Também estão programadas pesquisas no Maine e na costa oeste americana.
Mas é possível que a maior quantidade de indícios venha do fundo do oceano - nas áreas onde os europeus teriam saído do gelo para a terra seca, atualmente cerca de 160 km abaixo do nível do mar.
Em meados deste ano, Bradley estará em São Paulo e, possivelmente, no Uruguai, para pesquisar indícios de povos primitivos ao longo do lado oriental do continente.[Fonte: Terra]

Fósseis encontrados na China podem ser de espécie humana desconhecida

Foto: TVi24

A publicação de um estudo na última quarta-feira (14/03/2012) indicou que fósseis de pelo menos três indivíduos encontrados em uma caverna chinesa, datados da Idade da Pedra, seriam de uma espécie humana ainda desconhecida.
Os paleoantropólogos que realizaram a pesquisa, coordenados pelos professores Darren Curnoe, da Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW), em Sidney, Austrália, e Ji Xueping, do Instituto de Arqueologia de Yunnan (sul da China), afirmaram à revista científica americana "PLoS One" que os fósseis apresentam traços anatômicos bastante diferentes, misturando características modernas e arcaicas.
Ainda assim, a respeito da classificação desses indivíduos, os cientistas procederam com cautela diante das peculiaridades de sua anatomia. "Estes novos fósseis poderiam ser de uma espécie até agora desconhecida, uma que sobreviveu até o final da Era do Gelo há cerca de 11 mil anos", afirmou o pesquisador Darren Curnoe.
"Também poderiam descender das tribos de humanos modernos desconhecidos até agora, que emigraram da África muito antes e que não contribuíram geneticamente a populações modernas", completou.
A descoberta dos fósseis dos indivíduos ocorreu em 1989 em Maludong, ou Cova do Cervo Vermelho, na província de Yunnan, na China, mas só começaram a ser analisados a partir de 2008.
"Este descobrimento abre um novo capítulo na história da evolução humana -- o capítulo da Ásia -- e é uma história que apenas começa a ser contada", disse Curnoe.[Fonte: Administradores.com]

 Cientistas afirmam que fósseis apresentam traços anatômicos bastante diferentes, misturando características modernas e arcaicas (Foto: Divulgação/PLoS One)




Sobre os Dinossauros...








Minha Despedida:

CARTA ABERTA: Venho por meio desta externar meu profundo agradecimento pela oportunidade a mim concedida de lecionar por mais de 10 anos na FGG para o curso de Pedagogia e por um determinado período no curso de Psicologia, e por poder colaborar com a ACE em reuniões, eventos e formaturas sempre que solicitado. Nesse tempo lecionei as disciplinas de Filosofia da Educação, História da Educação, Projetos Educacionais, Políticas Públicas, Formação Continuada dos Docentes, Gestão Escolar, Educação e Novas Tecnologias, Educação de Jovens e Adultos, Antropologia, Sociologia da Educação e Empreendedorismo. Reconheço que mais aprendi que ensinei. Também estendo meus agradecimentos sinceros especialmente para algumas pessoas, dentre elas destacam-se: Professora Cheila, ex-coordenadora do curso de Pedagogia, gestora competente e ética, a qual me deu a oportunidade de compor sua equipe de trabalho; Professor Petry, ex-diretor da faculdade e excelente professor de sociologia; Professor Júlio, gestor por excelência do curso de Psicologia; Agradeço a ex-secretária Jovita e a Secretária Sandra, sempre muito prestativas e educadas. Também agradeço a professora empreendedora Marília, a qual tive o privilégio de ser aluno e mais tarde colega de trabalho; E a amiga Elisabeth, ex-professora da pedagogia, sempre muito comprometida, atualmente colega de trabalho na SDR/GERED. Meu muito obrigado ao Luciano, sempre muito prestativo e excelente funcionário. Também estendo meus agradecimentos a toda equipe administrativa e corpo docente do curso de Pedagogia da FGG. Ao corpo discente desejo muito sucesso enquanto acadêmicos e acadêmicas do curso de Pedagogia, especialmente para aqueles e aquelas que por algum período tive a honra de ter como meus alunos e alunas. A vocês desejo também sucesso profissional, sempre pautado pela ética e pelo comprometimento. Lembrem-se que: “uma visão de futuro sem ação é apenas um sonho; Uma ação sem visão de futuro é apenas um passatempo; Porém, uma visão de futuro com ação planejada pode causar uma revolução pessoal e profissional positiva”. Por isso, digo a todos e a todas, mesmo para aqueles e aquelas que por alguma razão não entenderam minha proposta pedagógica de trabalho: “acredite em você, tenha pensamentos de sucesso, palavras de sucesso, ações de sucesso, hábitos de sucesso e acima de tudo caráter, e certamente o teu destino só poderá ser o sucesso pessoal e profissional”! Mais uma vez muito obrigado por tudo e que Deus nos dê sabedoria e ilumine a todos nós. Cordialmente, Professor Jorge Schemes.