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SOMOS UM POUCO NEANDERTAIS

Cientistas descobrem que espécie se misturou com os nossos ancestrais. Habitantes da Europa, Ásia, Oceania e América partilham gene com espécie desaparecida há 24 mil anos:
Não somos a espécie que pensamos ser. Assumimos que somos melhores do que os neandertais, ou que a superioridade da nossa espécie os levou à extinção. Mas, de acordo com as últimas análises de DNA, estas criaturas primitivas se relacionaram com o Homo sapiens, passando seus genes para as nossas linhagens.
Concepção artística mostra humano moderno ruivo e sua contraparte neandertal (Foto: Michael Hofreiter e Kurt Fiusterweier/MPG EVA)

Isto certamente acaba com o mito de uma espécie distinta, pura e triunfante sobre os neandertais e outras espécies. Estas novas descobertas podem nos obrigar a considerar os neandertais como parte da nossa espécie ou, então, sermos obrigados a repensar a nossa classificação como Homo sapiens.
Os biólogos dizem que o conceito de espécie, ensinado nas escolas, que diz que elas se tornam distintas quando seus membros não podem produzir descendentes férteis, ficou ultrapassado. Hoje, os cientistas perceberam que a separação delas é um processo, diz o biólogo Paul Schmidt, da Universidade da Pensilvânia. Os grupos podem interagir produzindo descendentes férteis e inférteis.“Um biólogo pode dizer: ?Hum! Isto não é um grande achado, acontece a toda hora”, diz. Mas fica mais difícil admitir tais relações interespécies quando humanos são envolvidos. No passado, mesmo entre aqueles que aceitavam que nós não fomos criados por uma divindade, havia a crença de que éramos o ponto final de uma poderosa cadeia evolutiva. Agora, descobrimos que fazemos parte de um emaranhado, como os outros animais.A evidência de que os neandertais se misturaram com os ancestrais humanos vem de uma comparação entre o DNA humano e o extraído de ossos de neandertais, com 38 mil anos, como parte do Projeto Genoma Neandertal.
Os pesquisadores trabalham com a hipótese de que a humanidade surgiu na África, há cerca 100 mil anos, e começou a se expandir em várias direções, substituindo espécies mais antigas de hominídeos na Europa, Ásia e Oriente Médio.
O mais famoso destes substituídos foram os neandertais, cujos ancestrais se separaram da nossa linhagem cerca de 400 mil anos atrás. Com o passar do tempo, a evolução os moldou para serem mais pesados e mais fortes do que os humanos modernos. A palavra neandertal tornou-se sinônimo de brutalidade e estupidez, embora os cérebros deles fossem pouco maiores do que os nossos.
Entre 50 mil e 80 mil anos atrás, nossos ancestrais começaram a sair da África em direção aos territórios habitados pelos neandertais, que teriam desaparecido há 24 mil anos. As últimas análises genéticas indicam que eles não se extinguiram, mas se misturaram com o Homo sapiens, deixando todos os não-africanos com uma porção de DNA neandertal.
Os pesquisadores que realizaram a análise se esquivaram de falar sobre o que isso significava para nós. “É difícil responder se somos uma espécie diferente ou uma subespécie”, disse o geneticista Richard Green, da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz.Alan Templeton, biólogo da Universidade de Washington, esta última análise de DNA confirma o que se falava há tempos: que os neandertais eram parte de nossa espécie. Por anos, ele tem comparado o DNA de pessoas de todo o mundo, procurando padrões que mostrem aspectos da nossa evolução. “A ideia é de que há grupos ou raças puras não faz nenhum sentido”, disse.
Ele disse que os cientistas utilizam diferentes critérios para distinguir as espécies animais e as humanas. Por exemplo, diferentes grupos de chimpanzés são muito mais geneticamente diferentes do que os homens e os neandertais e não há nenhum problema em agrupá-los em uma única espécie.
Novas evidências mostram que eles usavam pigmentos, faziam joias e provavelmente falavam. Análises genéticas mostram que eles compartilham conosco uma versão de um gene, chamado FOXP2, crucial para o desenvolvimento da linguagem e que não está presente em outros animais.[Fonte: Jornal AN]


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Minha Despedida:

CARTA ABERTA: Venho por meio desta externar meu profundo agradecimento pela oportunidade a mim concedida de lecionar por mais de 10 anos na FGG para o curso de Pedagogia e por um determinado período no curso de Psicologia, e por poder colaborar com a ACE em reuniões, eventos e formaturas sempre que solicitado. Nesse tempo lecionei as disciplinas de Filosofia da Educação, História da Educação, Projetos Educacionais, Políticas Públicas, Formação Continuada dos Docentes, Gestão Escolar, Educação e Novas Tecnologias, Educação de Jovens e Adultos, Antropologia, Sociologia da Educação e Empreendedorismo. Reconheço que mais aprendi que ensinei. Também estendo meus agradecimentos sinceros especialmente para algumas pessoas, dentre elas destacam-se: Professora Cheila, ex-coordenadora do curso de Pedagogia, gestora competente e ética, a qual me deu a oportunidade de compor sua equipe de trabalho; Professor Petry, ex-diretor da faculdade e excelente professor de sociologia; Professor Júlio, gestor por excelência do curso de Psicologia; Agradeço a ex-secretária Jovita e a Secretária Sandra, sempre muito prestativas e educadas. Também agradeço a professora empreendedora Marília, a qual tive o privilégio de ser aluno e mais tarde colega de trabalho; E a amiga Elisabeth, ex-professora da pedagogia, sempre muito comprometida, atualmente colega de trabalho na SDR/GERED. Meu muito obrigado ao Luciano, sempre muito prestativo e excelente funcionário. Também estendo meus agradecimentos a toda equipe administrativa e corpo docente do curso de Pedagogia da FGG. Ao corpo discente desejo muito sucesso enquanto acadêmicos e acadêmicas do curso de Pedagogia, especialmente para aqueles e aquelas que por algum período tive a honra de ter como meus alunos e alunas. A vocês desejo também sucesso profissional, sempre pautado pela ética e pelo comprometimento. Lembrem-se que: “uma visão de futuro sem ação é apenas um sonho; Uma ação sem visão de futuro é apenas um passatempo; Porém, uma visão de futuro com ação planejada pode causar uma revolução pessoal e profissional positiva”. Por isso, digo a todos e a todas, mesmo para aqueles e aquelas que por alguma razão não entenderam minha proposta pedagógica de trabalho: “acredite em você, tenha pensamentos de sucesso, palavras de sucesso, ações de sucesso, hábitos de sucesso e acima de tudo caráter, e certamente o teu destino só poderá ser o sucesso pessoal e profissional”! Mais uma vez muito obrigado por tudo e que Deus nos dê sabedoria e ilumine a todos nós. Cordialmente, Professor Jorge Schemes.