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Descoberta brasileira indica onde dinossauro surgiu na América do Sul

Dois fósseis de dinossauros descobertos por pesquisadores brasileiros indicam que eles surgiram na América do Sul, entre o Rio Grande do Sul e a Argentina.
O maior deles, chamado pelos cientistas de buriolestes schultzi, media 50 centímetros de altura. Um pequeno perigoso, que tinha dentes pontudos e serrilhados como uma faca de cortar carne. Era um predador muito ágil. E os cientistas descobriram uma característica importante do comportamento dele. O nome desse dinossauro, em resumo, significa ladrão. Porque os Buriolestes roubavam a caça uns dos outros.
O segundo fóssil apresentado é de um parente dos dinossauros que tinha o tamanho de um pássaro, como o quero-quero. Ele foi batizado de ixalerpeton polesinensis, em homenagem ao local do achado: a cidade de São João do Polêsine, na região central do Rio Grande do Sul. 
A descoberta da equipe que reuniu nove universidades foi publicada na revista americana “Current Biology”, uma das mais conceituadas da área. E vai ajudar na compreensão de como surgiram esses répteis que chegaram a dominar o mundo. [Fonte: G1]
MAIS:
Um grupo de cientistas brasileiros descobriu, no Rio Grande do Sul, três fósseis que poderão mudar as teorias atuais sobre a origem e evolução dos dinossauros. Os pesquisadores descobriram pela primeira vez, lado a lado, dois esqueletos de dinossauros e um esqueleto de lagerpetídeo - um animal considerado um precursor dos dinossauros.

De acordo com os autores do estudo, publicado neste sábado (12/11) na revista científica Current Biology, a descoberta de que dinossauros e lagerpetídeos chegaram a conviver indica que os grandes lagartos pré-históricos podem ter evoluído de forma mais gradual do que se imaginava.

"Nós sabemos agora, com certeza, que os dinossauros e seus precursores viveram lado a lado e que a ascensão dos dinossauros foi mais gradual do que imaginávamos - e não uma rápida substituição de outros animais que viveram na época", disse um dos autores do estudo, Max Langer, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da Universidade de São Paulo (USP).

O novo lagerpetídeo, Ixalerpeton polesinensis, e os dois dinossauros da espécie Buriolestes schultzi foram encontrados em Santa Maria, uma formação geológica localizada na região de Agudo, no centro do território gaúcho. A formação, com rochas de 230 milhões de anos, é considerada uma das mais antigas do mundo com a presença de fósseis de dinossauros.

Os pequenos dinossauros pesavam aproximadamente sete quilos, tinham cerca de 1,5 metro de comprimento, 50 centímetros de altura e um crânio de apenas 13 centímetros. De acordo com Langer, trata-se do único representante estritamente carnívoro do grupo dos sauropodomorfos, que inclui dinossauros gigantes do Jurássico, como o Diplodocus e o Apatosaurus. O lagerpetídeo, um bípede, é ainda menor, com cerca de 25 centímetros de altura.

Detalhes
Segundo Langer, a descoberta mostra que o Ixalerpeton e os Buriolestes foram contemporâneos durante os primeiros estágios da evolução dos dinossauros. Segundo ele, o novo espécime de lagerpetídeo tinha preservados elementos do crânio, da escápula - um osso do quadril - e de membros anteriores, além de algumas vértebras.

"Evidências de dentes também mostram que os primeiros dinossauros provavelmente se alimentavam de todo tipo de pequenos animais, mas provavelmente não comiam plantas", disse Langer.

Segundo ele, os detalhes revelados pelo estudo dos dois novos exemplares de Buriolestes já ajudaram a preencher lacunas importantes na evolução de algumas das características anatômicas dos dinossauros. Mas Langer e seus colegas ainda continuarão as pesquisas, utilizando tomografia computadorizada para caracterizar e descrever a anatomia dos animais com ainda mais precisão.

Além de Langer, participaram do estudo os paleontólogos Sergio Furtado Cabreira, da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e Alexander Kellner, do Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Os fósseis foram encontrados pelos paleontólogos da Ulbra Sergio Furtado Cabreira e Lúcio Roberto da Silva.[FONTE: em.com.br]

Pegada gigante de dinossauro é encontrada na Mongólia

Pegada gigante de dinossauro foi encontrada na Mongólia (Foto: Okayama University of Science/AFP)


Uma pegada de dinossauro de mais de um metro de extensão, uma das maiores já registrada até agora, foi descoberta no deserto de Gobi por uma equipe de pesquisadores mongóis e japoneses, revelou a Universidade de Ciências de Okayama.
A pegada, deixada por um titanossauro, mede 106 cm de extensão e 77 cm de largura e foi descoberta em agosto, em uma camada geológica formada entre 70 e 90 milhões de anos.
O titanossauro é um dinossauro de pescoço longo, que pode ter medido mais de 30 metros de comprimento e 20 metros de altura, segundo os pesquisadores.
A pegada deixada pelo animal no barro foi moldada naturalmente quando de encheu de areia.
"É uma descoberta muito rara, uma pegada fossilizada e bem conservada, que mede um metro de extensão e tem as marcas das garras", assinala o comunicado da Universidade de Okayama, que trabalha em conjunto com a Academia de Ciências da Mongólia. [Fonte: G1]
Pegada foi deixada por um titanossauro (Foto: Okayama University of Science/AFP)

Pesquisa científica revela: Há 14 mil anos, europeus eram todos negros e tinham olhos azuis


No passado, os europeus eram negros e tinham olhos azuis. É isso mesmo o que você leu.
Um novo estudo feito por cientistas de diversos países do velho continente chegou a esta conclusão de pois de analisar o DNA de 51 euro-asiáticos.
De acordo com a revista Galileu, a amostra é dez vezes maior que qualquer estudo já feito e combina dados genéticos de humanos modernos e dos mais antigos caçadores-coletores - que viveram há 45 mil anos, antes da mudança do Período Paleolítico para o Período Neolítico.


A pesquisa mostra que os primeiros indivíduos com genes de pele clara apareceram na Europa somente há cerca de 13 mil anos. Essa pele clara não se fixou assim que surgiu entre os europeus.

Segundo Manuel González Morales, professor da Universidade de Catábria, na Espanha, a chegada de agricultores do Oriente Médio foi fundamental para a predominância entre outras espécies.
Sendo assim, conclui-se que, até aproximadamente o ano 11 mil a.C., os europeus eram predominantemente humanos negros.
Ao estudar as raças que habitaram a Europa no decorrer dos milênios, os cientistas descobriram que houve uma grande rotação entre elas.
O pesquisador e geneticista da Universidade de Harvard, David Reich, explica que, no mínimo, oito espécies humanas diferentes habitaram o continente europeu nos últimos 43 mil anos:
“É uma história muito complexa, com muitos momentos em que a populações substituem outras, imigração em uma escala dramática e em um momento no qual o clima estava mudando de maneira radical.”

Bactéria encontrada em múmia de 5,3 mil anos dá pistas sobre migração humana

Uma nova descoberta feita a partir da análise das entranhas de uma múmia de 5,3 mil anos pode ajudar a detalhar a história da migração humana.
Segundo cientistas, Ötzi o Homem de Gelo sofria de infecção bacteriana ainda presentes nos dias de hoje  (Foto: South Tyrol Museum of Archaeology)Segundo cientistas, Ötzi o Homem de Gelo sofria de infecção bacteriana ainda presentes nos dias de hoje (Foto: South Tyrol Museum of Archaeology)
Cientistas afirmaram que Ötzi, o Homem do Gelo, nome dado a um corpo congelado descoberto nos Alpes em 1991, contraiu uma infecção bacteriana que ainda existe nos dias de hoje.
O homem morreu há 5,3 mil anos depois de levar uma flechada.
O estudo foi publicado na revista científica Science.
A nova pesquisa sugere que, pouco antes de morrer, o homem sofria de uma infecção que pode causar úlceras estomacais e gastrite.
Cientistas realizaram uma análise genética da bactéria, o que ajudaria a traçar a história do microorganismo e dar indicações sobre a migração humana na Antiguidade.
O cadáver congelado de Ötzi permitiu aos cientistas voltar no tempo em um nível de detalhadamento inédito.
Um dos primeiros desafios foi obter amostras do estômago sem causar nenhum dano à múmia.
Cadáver congelado de Ötzi permitiu aos cientistas voltar no tempo em um nível de detalhadamento inédito  (Foto: EURACMarion Lafogler)Cadáver congelado de Ötzi permitiu aos cientistas voltar no tempo em um nível de detalhadamento inédito (Foto: EURACMarion Lafogler)
Pesquisas anteriores constataram que o homem tinha entre 40 e 50 anos, olhos castanhos, era coberto de tatuagens e havia comido íbex (um tipo de cabra que vive nos Alpes) pouco antes de morrer.
Cadáver congelado de Ötzi permitiu aos cientistas voltar no tempo em um nível de detalhadamento inédito
Ele foi encontrado com uma flecha presa a seu ombro esquerdo, e provavelmente teria morrido de hemorragia. No entanto, também sofreu outros problemas de saúde, incluindo fraturas no calcanhar, artrite e uma eventual doença de Lyme (doença transmitida através da picada de um carrapato que pode causar danos neurológicos se não for tratada adequadamente).
A nova descoberta, no entanto, revela que o homem também sofria de uma infecção causada pela bactéria Helicobacter pylori.
Segundo Albert Zink, diretor do Instituto de Múmias e do Homem de Gelo, ligado ao Museu Arqueológico de Bolzano (EURAC, na sigla em inglês) em Milão, na Itália, um dos primeiros desafios foi "obter amostras do estômago sem causar danos à múmia".
"Em seguida, tivemos de descongelar completamente a múmia, e finalmente ganhamos acesso às suas entranhas a partir de uma abertura que já havia sido feita para a realização de outro estudo".
"Conseguimos obter amostras do conteúdo do estômago, de parte do conteúdo do intestino, e também de partes da parede estomacal".
A bactéria encontrada no corpo da múmia está presente em metade da população atualmente, e, em cerca de 10% dos casos, pode levar à inflamação do revestimento da parede do estômago e ao desenvolvimento de úlceras.
Os pesquisadores não sabem quais eram os sintomas clínicos de Ötzi, mas dizem ter provas de que o sistema imunológico da múmia reagiu à infecção bacteriana.
Migração humana
Bactérias foram extraídas da parede estomacal e dos intestinos de Ötzi

O sequenciamento do genoma do micro-organismo também forneceu novas pistas sobre a migração humana na Antiguidade.
Acredita-se que a cepa que atinge os europeus atualmente seja o resultado da combinação de duas cepas mais antigas ─ uma africana e outra asiática.
Segundo cientistas, isso significa que as pessoas infectadas dessas duas áreas teriam se reunido e se misturado.
No entanto, a bactéria descoberta em Ötzi era diferente.
"Acreditávamos que descobriríamos a mesma cepa de Helicobacter em Ötzi do que nos europeus", afirmou Thomas Rattei, da Universidade de Viena, na Áustria, que participou da pesquisa.
"Esta parece ser uma cepa que é predominantemente observada na Ásia Central e no Sudeste da Ásia hoje em dia".
A descoberta sugere que possa ter havido uma onda de migração de pessoas da África, portadoras da bactéria, ao continente europeu em algum período depois da morte da Ötzi.
"A combinação dessas duas cepas de Helicobacter pylori talvez tenha ocorrido em algum período depois da era Ötzi e isso revela que a história dos assentamentos na Europa é muito mais complexa do que acreditávamos anteriormente", diz Frank Maixner, da Eurac.
A descoberta reforça ainda a crescente evidência de que não houve uma única onda migratória da África em direção à Europa, mas sim, várias. [Fonte; G1]

Minha Despedida:

CARTA ABERTA: Venho por meio desta externar meu profundo agradecimento pela oportunidade a mim concedida de lecionar por mais de 10 anos na FGG para o curso de Pedagogia e por um determinado período no curso de Psicologia, e por poder colaborar com a ACE em reuniões, eventos e formaturas sempre que solicitado. Nesse tempo lecionei as disciplinas de Filosofia da Educação, História da Educação, Projetos Educacionais, Políticas Públicas, Formação Continuada dos Docentes, Gestão Escolar, Educação e Novas Tecnologias, Educação de Jovens e Adultos, Antropologia, Sociologia da Educação e Empreendedorismo. Reconheço que mais aprendi que ensinei. Também estendo meus agradecimentos sinceros especialmente para algumas pessoas, dentre elas destacam-se: Professora Cheila, ex-coordenadora do curso de Pedagogia, gestora competente e ética, a qual me deu a oportunidade de compor sua equipe de trabalho; Professor Petry, ex-diretor da faculdade e excelente professor de sociologia; Professor Júlio, gestor por excelência do curso de Psicologia; Agradeço a ex-secretária Jovita e a Secretária Sandra, sempre muito prestativas e educadas. Também agradeço a professora empreendedora Marília, a qual tive o privilégio de ser aluno e mais tarde colega de trabalho; E a amiga Elisabeth, ex-professora da pedagogia, sempre muito comprometida, atualmente colega de trabalho na SDR/GERED. Meu muito obrigado ao Luciano, sempre muito prestativo e excelente funcionário. Também estendo meus agradecimentos a toda equipe administrativa e corpo docente do curso de Pedagogia da FGG. Ao corpo discente desejo muito sucesso enquanto acadêmicos e acadêmicas do curso de Pedagogia, especialmente para aqueles e aquelas que por algum período tive a honra de ter como meus alunos e alunas. A vocês desejo também sucesso profissional, sempre pautado pela ética e pelo comprometimento. Lembrem-se que: “uma visão de futuro sem ação é apenas um sonho; Uma ação sem visão de futuro é apenas um passatempo; Porém, uma visão de futuro com ação planejada pode causar uma revolução pessoal e profissional positiva”. Por isso, digo a todos e a todas, mesmo para aqueles e aquelas que por alguma razão não entenderam minha proposta pedagógica de trabalho: “acredite em você, tenha pensamentos de sucesso, palavras de sucesso, ações de sucesso, hábitos de sucesso e acima de tudo caráter, e certamente o teu destino só poderá ser o sucesso pessoal e profissional”! Mais uma vez muito obrigado por tudo e que Deus nos dê sabedoria e ilumine a todos nós. Cordialmente, Professor Jorge Schemes.