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Vestígios de 6.500 anos em Joinville, SC, Brasil.

 Peças encontradas em morro sugerem que Joinville foi habitada por pré-sambaquianos

O topo de um morro destinado à ampliação do aterro sanitário de Joinville, na zona Norte, guarda um achado arqueológico de 6,5 mil anos que pode ajudar a explicar a transição dos povos caçadores-coletores do interior do Estado para os sambaquianos do litoral. A descoberta é de pesquisadores da Unisul de Florianópolis e coordenada pelo geólogo Marco De Masi. Responsável por outras descobertas – como a de 96 ossadas indígenas na BR-101, em Jaguaruna, no Sul do Estado –, o pesquisador foi contratado pela Ambiental, empresa que gerencia o aterro, para acompanhar possíveis achados arqueológicos. O serviço é necessário para a emissão de licenças ambientais. Após escavações, em setembro, Marco e um auxiliar encontraram pistas de vida ancestral na área.

Primeiro, foram lascas de pedra, o que levou a acreditar que o local pudesse ser um acampamento de caçadores-coletores. Em seguida, desenterraram um polidor de machadinhas, um quebra-coquinho, um macerador e pontas de flechas. Só na superfície do morro, foram achados 640 artefatos. Com menos de 10% de área escavada, juntaram 1,2 mil. Eram os indícios de que uma comunidade viveu no local, segundo o geólogo. Peças com restos de carvão foram enviadas a um centro de estudos, o Beta Analytic Inc., em Miami, nos Estados Unidos, para identificar os materiais. A resposta, ainda em setembro, trouxe a surpresa. As peças eram anteriores aos sambaquianos, que apareceram na região há 5,1 mil anos e, no Estado, há 6,2 mil anos.

Há indícios de que o mar era mais avançado na época (inundava boa parte da zona Norte, por exemplo) e que esses caçadores-coletores viviam perto da orla, mas ainda com o estilo de vida do interior. “Isso permite interpretar que mais tarde esses grupos podem se tornar os sambaquianos [que se alimentam do mar, habitam áreas alagáveis e têm outros hábitos]”, analisa Marco.

É difícil dizer de que grupo são esses povos, segundo o geólogo. A possibilidade é de que sejam dos gês, os mais antigos do Sul. Os guaranis vieram mais tarde. Todo o material está sendo catalogado e armazenado no Laboratório de Arqueologia da Unisul, com aval do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), para dar origem a estudos mais detalhados.

As escavações podem durar de seis meses a um ano e devem virar local de estudo para universitários.

Idade dos fósseis:
É calculada pelo carbono-14, átomo presente na matéria orgânica (nosso corpo, plantas, carvão). Como sua quantidade diminui muito lentamente com o tempo, é possível calcular a idade de fósseis de até 70 mil anos com precisão.

Veja: 35 mil anos de história na américas 

Veja: Como é feito o estudo

[Fonte: AN.com.br]

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Minha Despedida:

CARTA ABERTA: Venho por meio desta externar meu profundo agradecimento pela oportunidade a mim concedida de lecionar por mais de 10 anos na FGG para o curso de Pedagogia e por um determinado período no curso de Psicologia, e por poder colaborar com a ACE em reuniões, eventos e formaturas sempre que solicitado. Nesse tempo lecionei as disciplinas de Filosofia da Educação, História da Educação, Projetos Educacionais, Políticas Públicas, Formação Continuada dos Docentes, Gestão Escolar, Educação e Novas Tecnologias, Educação de Jovens e Adultos, Antropologia, Sociologia da Educação e Empreendedorismo. Reconheço que mais aprendi que ensinei. Também estendo meus agradecimentos sinceros especialmente para algumas pessoas, dentre elas destacam-se: Professora Cheila, ex-coordenadora do curso de Pedagogia, gestora competente e ética, a qual me deu a oportunidade de compor sua equipe de trabalho; Professor Petry, ex-diretor da faculdade e excelente professor de sociologia; Professor Júlio, gestor por excelência do curso de Psicologia; Agradeço a ex-secretária Jovita e a Secretária Sandra, sempre muito prestativas e educadas. Também agradeço a professora empreendedora Marília, a qual tive o privilégio de ser aluno e mais tarde colega de trabalho; E a amiga Elisabeth, ex-professora da pedagogia, sempre muito comprometida, atualmente colega de trabalho na SDR/GERED. Meu muito obrigado ao Luciano, sempre muito prestativo e excelente funcionário. Também estendo meus agradecimentos a toda equipe administrativa e corpo docente do curso de Pedagogia da FGG. Ao corpo discente desejo muito sucesso enquanto acadêmicos e acadêmicas do curso de Pedagogia, especialmente para aqueles e aquelas que por algum período tive a honra de ter como meus alunos e alunas. A vocês desejo também sucesso profissional, sempre pautado pela ética e pelo comprometimento. Lembrem-se que: “uma visão de futuro sem ação é apenas um sonho; Uma ação sem visão de futuro é apenas um passatempo; Porém, uma visão de futuro com ação planejada pode causar uma revolução pessoal e profissional positiva”. Por isso, digo a todos e a todas, mesmo para aqueles e aquelas que por alguma razão não entenderam minha proposta pedagógica de trabalho: “acredite em você, tenha pensamentos de sucesso, palavras de sucesso, ações de sucesso, hábitos de sucesso e acima de tudo caráter, e certamente o teu destino só poderá ser o sucesso pessoal e profissional”! Mais uma vez muito obrigado por tudo e que Deus nos dê sabedoria e ilumine a todos nós. Cordialmente, Professor Jorge Schemes.