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Jornal de Joinville revela resultados de pesquisa sobre vida dos homens sambaquianos

A pesquisadora da ENSP Sheilla Mendonça de Souza, do Departamento de Endemias Samuel Pessoa (Densp), revela, na matéria Ossos de quase três mil anos podem ajudar pesquisadores a desvendarem a vida dos homens sambaquianos, publicada nesta segunda-feira (03/11), no jornal A Notícia, de Joinville/SC, algumas das descobertas feitas no estudo sobre a vida nos sambaquis da região há 3 mil anos. Os sambaquis são montes cônicos de conchas, resultantes da ocupação humana pré-históricas, ou seja, elevações na costa brasileira, formadas por restos de alimentos de origem animal, esqueletos humanos e artefatos de pedra, concha e cerâmica deixados por povos pré-históricos que habitavam o local. Sheilla integra a equipe que está trabalhando nas escavações no sítio arqueológico Sambaqui Cubatão 1, perto do aeroporto de Joinville. FOTO: Revista Ciência Hoje Ossos de quase três mil anos podem ajudar pesquisadores a desvendarem a vida dos homens sambaquianos A Notícia, 03/11/2008 - 'Vizinhos pré-históricos' Ossos de quase três mil anos, desenterrados do solo de Joinville, formam um quebra-cabeça que pode desvendar como viviam os habitantes antigos da região. Desde o ano passado, pesquisadores fazem escavações no sítio arqueológico Sambaqui Cubatão 1, perto do aeroporto de Joinville. O grupo, que trabalha em conjunto com o Museu Arqueológico de Sambaqui, é formado por cientistas da Universidade de São Paulo (USP), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), da França. Há muito ainda a ser pesquisado, mas o projeto já resultou em descobertas importantes. Sheilla Mendonça de Souza, da Fiocruz, revela que os 'habitantes dos sambaquis' tinham uma expectativa de vida maior que a imaginada. "Antes, pensávamos que eles viviam em média até os 40 anos. Agora, com a análise das arcadas dentárias, encontramos indivíduos que chegaram até os 70", explica. O novo método foi trazido pelos franceses do CNRS. O projeto tem verbas para mais um ano de pesquisas. Até agora, foram encontrados ossadas de 17 indígenas, incluindo adultos, crianças e bebês. O coordenador da equipe, Levy Figuti, da USP, informa que é preciso uma amostra de pelo menos cem indígenas, que viveram na mesma época, para que o trabalho tenha relevância. Conforme o pesquisador, a base da alimentação dos habitantes dos sambaquis não era de moluscos, como muita gente acredita. "As conchas de mariscos e ostras eram usadas mais em rituais funerários do que como alimentação. O que eles comiam mesmo era bastante peixe", conta. A civilização dos sambaquianos durou cerca de oito mil anos e espalhou-se pelo litoral brasileiro, da Bahia ao Rio Grande do Sul. A teoria mais aceita para o desaparecimento dos sambaquianos foi o encontro com a cultura dos índios tupi-guaranis. "Há mil anos, esses índios começaram sua movimentação pelo Brasil. Os habitantes dos sambaquis devem ter sido absorvidos por essa cultura. Tudo indica que foi um encontro pacífico, já que os ossos encontrados não demonstram sinais de uma guerra", ensina Levy.Fonte: A Notícia

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Minha Despedida:

CARTA ABERTA: Venho por meio desta externar meu profundo agradecimento pela oportunidade a mim concedida de lecionar por mais de 10 anos na FGG para o curso de Pedagogia e por um determinado período no curso de Psicologia, e por poder colaborar com a ACE em reuniões, eventos e formaturas sempre que solicitado. Nesse tempo lecionei as disciplinas de Filosofia da Educação, História da Educação, Projetos Educacionais, Políticas Públicas, Formação Continuada dos Docentes, Gestão Escolar, Educação e Novas Tecnologias, Educação de Jovens e Adultos, Antropologia, Sociologia da Educação e Empreendedorismo. Reconheço que mais aprendi que ensinei. Também estendo meus agradecimentos sinceros especialmente para algumas pessoas, dentre elas destacam-se: Professora Cheila, ex-coordenadora do curso de Pedagogia, gestora competente e ética, a qual me deu a oportunidade de compor sua equipe de trabalho; Professor Petry, ex-diretor da faculdade e excelente professor de sociologia; Professor Júlio, gestor por excelência do curso de Psicologia; Agradeço a ex-secretária Jovita e a Secretária Sandra, sempre muito prestativas e educadas. Também agradeço a professora empreendedora Marília, a qual tive o privilégio de ser aluno e mais tarde colega de trabalho; E a amiga Elisabeth, ex-professora da pedagogia, sempre muito comprometida, atualmente colega de trabalho na SDR/GERED. Meu muito obrigado ao Luciano, sempre muito prestativo e excelente funcionário. Também estendo meus agradecimentos a toda equipe administrativa e corpo docente do curso de Pedagogia da FGG. Ao corpo discente desejo muito sucesso enquanto acadêmicos e acadêmicas do curso de Pedagogia, especialmente para aqueles e aquelas que por algum período tive a honra de ter como meus alunos e alunas. A vocês desejo também sucesso profissional, sempre pautado pela ética e pelo comprometimento. Lembrem-se que: “uma visão de futuro sem ação é apenas um sonho; Uma ação sem visão de futuro é apenas um passatempo; Porém, uma visão de futuro com ação planejada pode causar uma revolução pessoal e profissional positiva”. Por isso, digo a todos e a todas, mesmo para aqueles e aquelas que por alguma razão não entenderam minha proposta pedagógica de trabalho: “acredite em você, tenha pensamentos de sucesso, palavras de sucesso, ações de sucesso, hábitos de sucesso e acima de tudo caráter, e certamente o teu destino só poderá ser o sucesso pessoal e profissional”! Mais uma vez muito obrigado por tudo e que Deus nos dê sabedoria e ilumine a todos nós. Cordialmente, Professor Jorge Schemes.